segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SANTOS, mas falhos!

 Santo, santidade!  Nunca um tema bíblico foi tão mal interpretado nesta atual década, como este. Muitos são os absurdos declarados a respeito deste tema.  

 Geralmente, sempre que se escuta (não só entre o povo cristão, mas, também entre incrédulos) algo sobre santidade, é baseado no radicalismo, seja para a total falta ou para um exagero orgulhoso.  

As seguintes frases, quase sempre ouvidas, são:

Eu não sou santo!

Eu não peco!

 Independente das motivações, e linhas de raciocínios, ambas as declarações, estão grandemente equivocadas mediante as Escrituras Sagradas!

  No livro de 1 João (1.8-10), está escrito: “Se declaramos que NÃO TEMOS PECADO algum ENGANAMOS A NÓS MESMOS, e a verdade não esta em nós.  SE CONFESSARMOS OS NOSSOS PECADOS, ELE (Jesus) é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e nos purificar de qualquer injustiça.   Se afirmarmos que não temos cometido pecado, nós O FAZEMOS MENTIROSO, e Sua Palavra não esta em nós.”  

 Nesta passagem das Escrituras o apóstolo João declara duas coisas a respeito de nossas posturas diante de nossos pecados:

Que a pessoa que nega ser pecadora engana-se a si mesma;

Que a pessoa que nega seus pecados, declara automaticamente que Deus é mentiroso;

Jesus era casado? - Evidências

Os GIGANTES nas Escrituras Sagradas

"Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade." Gênesis 6.4

"Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins." Deuteronômio 2.10-11

"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deutoronômio 3.11

"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33


Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa "caídos" ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos.

Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso (fotos abaixo) está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.

"Não foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel;
somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode." Josué 11.22

"Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra." Josué 14.15


Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta região sobrando apenas o rei Ogue (na região norte da atual Jordânia) e alguns que foram para a faixa de Gaza (região entre o Mar Mediterrâneo e a cidade de Gaza).

"Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo [2,89 metros]." 1 Samuel 17.4


Golias é o gigante mais famoso da história. No entanto não chegava a 3 metros de altura.

No Parque do Dinossauro, próximo de Glen Rose no estado do Texas, EUA, nos arredores do Rio Paluxy existem várias pegadas de dinossauros e humanos juntas. A foto abaixo é da pegada de uma mulher, segundo estudos feitos em cortes da seção transversal. Tem 45 cm e pela estimativa a mulher possuía cerca de 3,05 m de altura e 454 kg de peso.

Timóteo e as profecias

Leitura: 1 Timóteo 1.18 ao 20
  A Timóteo, meu filho, dirijo essa orientação a ti, levando em conta o que AS PROFECIAS anunciaram a teu respeito; com base nelas, luta o bom combate, preservando a fé e a boa consciência; porquanto algumas pessoas, vindo a rejeita-la, naufragaram na fé.   Entre estes estão Himineu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar. (1Tm 1.18-20)

  Nesta passagem das Escrituras Sagradas, encontramos uma orientação muito especial de Paulo a Timóteo. Paulo era ciente de que o Senhor havia escolhido Timóteo para um grande ministério, e que o mesmo haveria de enfrentar inúmeros obstáculos em sua caminhada ministerial. Diante disso, Paulo traz a memória de Timóteo uma profecia que Deus entregou através dos profetas. 

  Para se entender bem o motivo pelo qual Paulo trazia uma orientação e um alerta a Timóteo, é necessário saber quem foi Timóteo, qual o propósito das cartas que Paulo enviou a ele, porque uma orientação e um alerta à fé de Timóteo?

  Ao entender todos estes detalhes, compreenderemos a mensagem que Deus quer e trouxe a cada um de nós! 

Quem foi Timóteo?

  Timóteo era natural de Listra (hoje Turquia), era filho de pai grego e de mãe judia cristã, que se chamava “Eunice” (At 16.1).

  Desde sua infância, foi instruído sobre a Lei e os Profetas (o A.T. judaico / 2Tm 1.5; 3.15).

  Paulo o conheceu em sua primeira viagem missionária à Listra, ocasião em que pregou o evangelho a ele, provavelmente na pós-adolescência. Já em sua segunda viagem missionária à Listra, Paulo ouviu bons testemunhos a respeito de Timóteo, o que levou a convidá-lo para que o acompanha-se em suas viagens missionárias. Assim Timóteo participou efetivamente dos esforços de evangelização da Macedônia e Acácia (At 17.14,15; 18.5).

  Ainda jovem, com pouco mais de 30 anos, assumiu as responsabilidades de Bispo em Éfeso, sendo este um cargo de grande importância, cuja função era de pregar, ensinar e dirigir o ministério geral das igrejas, sendo um cargo que raramente era entregue a um homem tão jovem.

"Profetas dos Erros"

Esta é a ultima seca que assola o nordeste.
‘Juscelino Kubitschek’
Presidente do Brasil de 1956 a 1961, construtor de Brasília.

Tantos séculos após a criação, é impossível que alguém possa descobrir terras ainda desconhecidas.
‘Um comitê de sábios espanhóis, a convite do rei Fernando e da rainha Isabel, examinando os planos de Cristóvão Colombo sobre sua viagem à Índia.

O cavalo está aqui para ficar; contudo, o automóvel é apenas uma novidade, uma moda passageira.
Presidente do Michigan Savings Bank, em 1903, aconselhando o advogado de Henry Ford a não investir na Ford Motor Co.

O microscópio serve apenas para confundir-nos mais ainda.
‘Georg Christoph Lichtenberg’, escritor e físico alemão 1742-1799

Esse rapaz não tem o menor talento. Diga a ele para desistir de pintar.
‘Édouard Mane’t, pintor francês, referindo-se a Pierre-Auguste Renoir, famoso pintor impressionista francês.

As composições de Bach são desprovidas de beleza, de harmonia e de claridade melódica.
‘Johann Adolf’ cheibe, compositor e crítico de música alemão – 1773.

O ferro é pesado demais para flutuar e desviará o navio de seu curso.
Especialistas em navegação, Inglaterra – 1780

...E o vento levou... vai ser o maior fracasso da história de Hollywood. Ainda bem que é Clark Gable e não Gary Cooper quem vai entrar bem.
‘Gary Cooper’, ator de cinema norte-americano – 1938

Angelologia

A Bíblia menciona freqüentemente os anjos; apresenta uma aparente hierarquia angelical, onde cada qual tem uma função a cumprir, seja diante de Deus ou dos homens. O presente estudo provê uma noção geral e resumida sobre estes seres divinos dentro das Escrituras Sagradas.

Etimologia da Palavra Anjo

Etimologia é a parte da lingüística que estuda o étimo das palavras (que é o vocábulo que da origem a outros quanto ao significado, do grego “etimon”, verdadeiro).

ANJOS. A palavra "anjo" no hebraico é "mal’ãk" (mensageiro, anjo). No ugarítico, árabe e etiópico, o verbo L ‘ ak significa “enviar”.  Ainda que L ‘ ak não ocorra no AT hebraico, é possível reconhecer sua relação etimológica com mal’ãk. Além disso, o AT usa a palavra “mensagem” em Ag 1.13; esta palavra incorpora o significado da raiz L ‘ ak, enviar. Outra forma de substantivo da raiz é m lã’kãh, que significa “trabalho”, e que ocorre 167 vezes no AT. O nome Malaquias – literalmente, “meu mensageiro” – é baseado no substantivo mal’ãk. A palavra mal’ãk não só se refere ha um anjo com também um ser humano, cumprindo o mesmo desígnio, também denota alguém enviado a grande distância por outro indivíduo (Gn 32.3) ou por uma comunidade (Nm 21.21) para comunicar uma mensagem. Com freqüência, vários mensageiros são enviados (2Rs 1.2).

A fórmula introdutória da mensagem transmitida pelo mal’ãk (mensageiro ou anjo) contém a frase “Assim diz...”, ou “Isto é o que... diz”, significando a autoridade do mensageiro em dar a mensagem do seu senhor (Jz 11.15).  

 Já no grego a palavra para anjo é "angelos" (derivado de “angellõ”, que significa “entregar uma mensagem”).  Esta tem um significado mais abrangente, pois pode se referir a um enviado ou mensageiro de Deus, ou pelo homem ou por Satanás, “também é usado para aludir a um guarda ou representante (Ap 1.20; At 12.15), mas na maioria das vezes diz respeito a uma ordem de seres criados, superiores aos homens (Hb 2.7; Sl 8.5), pertencentes ao céu (Mt 24.36; Mc 12.25) e a Deus (Lc 12.8), e engajados em servi-Lo (Sl 103.20).

Paz!!!

  “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo” (João 14.27).

  Quando Jesus entregou esta mensagem aos discípulos, bem sabia que Seu sacrifício na cruz do calvário estava próximo (João 12.7,23,24,27), e que, logo seus discípulos estariam a “sós” em um mundo caótico de intolerância e violenta perseguição religiosa (João 15.17-21 e 17.14-16).

  Jesus sabia também que, seus discípulos tinham uma mentalidade influenciada pela cultura social-religiosa de sua época, então lhes trouxe um ensinamento a respeito da “paz”, que mudaria não só o conceito que os discípulos tinham a respeito desta, mas também de todo o mundo!

  Em João 14.27, é muito clara a distinção que Jesus faz da paz que Ele nos dá, e a paz que o mundo nos oferece.    Mas, porque esta distinção?

  Para os gregos-helenistas do primeiro século, “paz” (no grego “Eirene”) tinha um significado tanto equivocado: era sinônimo de ausência de guerras, doenças, problemas gerais, aflições, angustias, preocupações, etc.  

  E ainda hoje isso não mudou, o homem do século XXI ainda alimenta esta mesma concepção sobre a paz.  Quantos em busca da paz, tentando fugir da violência e barulho das cidades grandes, não se mudam para o interior. Mas, logo descobre que a paz não é limitada a geografia, pois, onde há ser humano, há também violência e barulho!

Jesus veio para pôr um fim na Lei de Moisés?

Problema: Jesus declarou explicitamente: “não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. 

  Entretanto, em certas ocasiões Jesus aprovou seus discípulos quando eles quebraram a lei dos judeus quanto ao trabalho no sábado (Mc 2.24), assim como o próprio Jesus também o quebrou (Jo 5.16-18; 9.13-16), e também aparentemente aboliu a lei cerimonial ao considerar puros todos os alimentos (Mc 7.19).

  Os discípulos de Jesus rejeitaram claramente muito do que era da Lei do AT, inclusive a circuncisão (At 15; Gl 5.6; 6.15). De fato, Paulo declarou: “Não estais debaixo da lei e sim da graça” (Rm 6.14), e afirmou também que os Dez Mandamentos, gravados em pedra, tinham sido removidos em Cristo (2Co 3.7,14).

Solução: na questão quanto a lei de Moisés foi abolida por Cristo, a confusão se estabelece por se deixar de fazer distinção entre várias coisas.

Apóstolo Paulo "como comunicador"

  Sem dúvida um dos mais potentes elementos da liderança de Paulo foi sua capacidade de comunicar a verdade divina com poder e de modo convincente. Os lideres mais populares possuem esta capacidade.

  Durante a Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler e Winston Churchill foram às figuras mais destacadas. Os pronunciamentos de Hitler jamais foram dignos de nota, mas ele acertou ao afirmar: “A força que põe em movimento as maiores avalanches de poder na política e na religião tem sido desde o começo dos tempos a magia da palavra”. Seus próprios discursos frenéticos provam seu ponto de vista.

  Por outro lado, Winston Churchill galvanizou o mundo livre, levando-o à ação, tanto por seus discursos medidos, intrépidos, inspiradores em momentos decisivos, como por seus grandes dons políticos e militares.

  Paulo foi essencialmente pregador, um arauto inflamado das Boas Novas. Se a pregação é medida pelos resultados que ela alcança, então Paulo foi pregador por excelência. Ele merece o direito de exortar a Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno quer não”, 2 Tm 4.2.

  Mas ele não reivindicou poderes humanos superiores de oratória: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem, ou de sabedoria”, 1Co 2.1. Sua confiança estava no Espírito Santo, e não nas forças da persuasão humana: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder”, 1Co 2.4.

  De acordo com sua flexibilidade mental, seu método de comunicação adaptava-se ao momento.

  Às vezes o método de Paulo era polêmico. Ele satisfazia a razão dos ouvintes apresentando provas indiscutíveis: “Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo”, At 9.22. Ele não adotava táticas evasivas quando confrontado com um argumento difícil, nem era ele um intelectual que tinha medo de defender suas crenças. Seu púlpito não era castelo de nenhum covarde.

  Sua apresentação da verdade era cuidadosamente arrazoada: “Por isso dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça todos os dias, entre os que se encontravam ali”, At 17.17.

  Seu objetivo não era meramente ganhar a discussão, mas conquistar seus oponentes.

...daí se começou a INVOCAR O NOME DO SENHOR

Invocar o nome do Senhor não é algo recente. Os homens dos tempos mais antigos já tinham essa prática. De Gênesis até Apocalipse acompanharemos segunda a seqüência bíblica, a história de invocar o nome do Senhor e saberemos por que e quando o homem começou a invocar o Senhor.

Para muitos, invocar o nome do Senhor é algo inédito. Mas logo no começo, ainda na época de Adão, as pessoas já invocavam. Portanto, invocar o nome do Senhor não é uma nova invenção ou uma ordenança especial de todos os filhos de Deus, desde a antiguidade. Por toda a Bíblia, do Velho ao Novo Testamento, fala-se e ensina-se sobre essa prática, que foi totalmente restaurada pela vida igreja adequada na segunda metade do século 20.

Porque invocar?

            Porque a humanidade começou a invocar o nome do Senhor? Para obtermos a resposta precisamos conhecer um pouco da história relatada na Bíblia.

            O capítulo 2 de Gênesis nos relata que Deus fez o homem e colocou-o no Jardim do Edém. Deus disse-lhe que poderia comer livremente de toda árvore do jardim, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas no capítulo 3, Adão e Eva pecaram por desobedecer a Deus comendo da árvore proibida. Seus olhos foram abertos e, percebendo que estavam nus, fizeram para si vestimentas de folhas de figueira.

O endurecimento do coração de Faraó

A arqueologia explica um texto difícil

  A narrativa bíblica das dez pragas é uma das mais memoráveis e fundamentais partes da história do êxodo. Quem não se lembra do rio que virou sangue, as hordas de gafanhotos, e o meu favorito pessoal quando criança – as pilhas de rãs! Será que esta é somente uma história supersticiosa ou houve um ambiente histórico para estas pragas incomuns? Olhando através de lentes arqueológicas para a religião do Egito, podemos entender as pragas como uma polêmica divina (ataque) contra os deuses fabricados dos egípcios (na tumba de Séti foi fotografado pelo menos 74). Associações entre pragas individuais e deuses específicos cujo controle dos elementos foram disputados ou destruídos por pragas podem ser feitas com base em nossas informações sobre estas deidades nos registros arqueológicos[1]

  Todavia, há um incidente registrado na Bíblia que corre através de toda a narrativa das pragas – o relato do endurecimento do coração de Faraó. A despeito da discussão sobre quem primeiro endureceu o coração de Faraó, se Deus ou ele próprio, a razão para o ato tem geralmente cativado os comentaristas bíblicos. Porém, se compreender-mos que este também é um ato polêmico, como as pragas que o acompanharam, então podemos procurar por pistas no registro arqueológico egípcio assim como para seu possível significado.

Os antecedentes egípcios

A visão egípcia do poder de Faraó

  O que a arqueologia descobriu é que Faraó era considerado como a encarnação do deus Rá e Horus-Osíris, os deuses mais importantes do Egito[2]. Assim, ele era visto como o principal deus do mundo. O mundo de Faraó era visto como “uma força criadora”, o mundo de um deus, que controlava a história assim como os elementos naturais e não podia ser revertido ou dominado por qualquer outra vontade. Portanto, ao fazer a vontade de Faraó dobrar-se diante da vontade divina, Deus demonstrou seu poder soberano sobre o que incorporava o poder do panteão egípcio na teologia do Egito.

O endurecimento do coração de Faraó

  Descobertas egípcias nos proporcionaram uma fascinante explicação sobre como Deus pode ter decidido “endurecer” o coração de Faraó. Na teologia do antigo culto egípcio à morte, conforme descrito no egípcio “Livro dos Mortos”, depois da morte, o falecido embalsamado e colocado na tumba tinha que enfrentar um julgamento na Sala do Julgamento para determinar sua culpa ou inocência. Se julgado culpado seu destino era a destruição; se inocente, então a vida eterna com suas recompensas. 

  Para passar por este julgamento, o morto tinha que negar uma longa lista de pecados que era lida contra ele com êxito declarar que era puro. Este ato chamado “Confissão Negativa”, e enquanto estava sendo conduzido, o coração do falecido (descrito num canopo) estava pesado em escalas de julgamento contra o padrão da verdade (representado pelo símbolo dos hieróglifos para pena). 

O chamado de Levi (Mateus)

Mt 9.9; Mc 2.13; Lc 5.27
Significado de Levi
  
Levi no hebraico significa "devoto, unido".  De acordo com as Escrituras Sagradas é o nome de um dos 12 filhos de Jacó, e uma das 12 tribos de Israel.

Nos evangelhos segundo Marcos (2.13) e Lucas (5.27), Levi também é o nome pelo qual o Apóstolo Mateus era conhecido antes de seu encontro com Jesus, assim como o nome de um dos ancestrais da linhagem de Jesus também. 

Levi era o nome de família de Mateus (seu nome de infância, Lc 3.12; Mc 2.14), o qual foi apóstolo rico do colegiado de Jesus (Mt 10.3; At 1.13).
  
Uma pergunta intrigante
  
Porque Mateus, sendo judeu se tornou um publicano, ou seja, um cobrador de impostos? Sendo que, este, era um ofício visto de forma pejorativa pelo povo judeu!

Naquela época na Palestina, o sistema de cobrança de impostos era feito pelo sistema de arrendamento. Nesta época o Império Romano arrendava (alugava) as terras por um ano, ou mais (dependendo da pessoa que pagasse antecipadamente o valor mais alto pelo terreno).  Assim, os arrendatários eram pessoas ricas que alugavam a terra do governo romano e assim tentavam tirar o seu lucro cobrando pesados impostos sobre o povo.

Porém, ao contrário dos arrendatários, os cobradores de impostos (tal como Mateus) eram pessoas comuns contratadas apenas para fazer o seu respectivo trabalho: cobrar impostos. Geralmente eram pessoas simples que, muitas vezes, por não conseguirem nenhum outro trabalho, tornavam-se cobradoras de impostos. Certamente Mateus fez fortuna, enriqueceu nesse ofício. 

Quem era Mateus?
  
Seu nome no hebraico padrão e vocalização de Tibérias é: Mattay ou Mattiyahu; no grego: Matthaios; que significa "dom de Deus” ou “dádiva do Senhor". 

Mateus era o filho de Alfeu.  Alfeu é citado somente no Evangelho de Marcos como "pai de Levi”, já em outras passagens do NT Alfeu é relatado como "pai de Tiago" (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15 e At 1.13), o que provavelmente conclui-se que o mesmo deveria ser irmão de Mateus. 

Diferenciando Doutrina Bíblica, Tradições e Costumes

Mateus 15.1-9


  Tradição significa ato de transmitir ou entregar ritos ou costumes, geralmente feita de pais para filhos no decorrer dos tempos ao sucederem-se as gerações. E o conjunto de cerimônias e regras de uma determinada religião, os quais são geralmente observados desde tempos imemoriais. É o apego aos usos antigos, geralmente defendida por quem não gosta de idéias de progresso. 

  Os usos e costumes são uma velha questão nos círculos pentecostais. Os usos e costumes fazem parte de todas as instituições e sociedades. Todas as igrejas têm as suas tradições, impostas ou espontâneas. Por muito tempo se confundiu costumes com doutrina, mas há diferenças significativas entre esses conceitos.

  O que é costume? O lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda definiu costume como “uso, hábito ou prática geralmente observada”.  O dicionarista Adriano da Gama Cury definiu, de maneira mais completa a palavra costume, como “uso, prática habitual; modo de proceder; característica, particularidade; prática jurídica ou religiosa não escrita, baseada no uso; moda; traje característico ou adequado…”.   Essas definições mostram que o costume é um hábito repetidamente adotado por um determinado grupo social. Os costumes fazem parte da identidade de uma instituição.

O que é Doutrina Bíblica? 

  No Novo Testamento, a palavra mais usada para doutrina é “didache” e significa ensino, instrução, tratado e doutrina. Segundo o teólogo Claudionor Corrêa de Andrade, doutrina é a “exposição sistemática e lógica das verdades extraídas da Bíblia, visando o aperfeiçoamento espiritual do crente”. Doutrina, portanto, é o resultado do um ensino teológico, adotado por uma denominação ou religião.

Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus próprios mortos.

A prioridade do discipulado


Mateus 8.18-22 (Versão King James)

Quando Jesus viu que uma multidão o rodeava, ordenou que atravessassem para o outro lado do mar. Então, aproximando-se Dele um escriba, disse-lhe:
- “Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores”.
Jesus lhe respondeu:
- “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”.
Outro de seus discípulos lhe disse:
- “Senhor, permite-me ir primeiro sepultar meu pai”.
Ao que Jesus lhe respondeu:
- “Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus próprios mortos”.

  Ao ler as Escrituras Sagradas de forma superficial, corre-se o risco de se entender/compreender certas passagens da Bíblia de forma equivocada, pois a maioria dos textos de difícil interpretação ao leitor tem seu contexto em harmonia com uma cultura-social ou tradições religiosas concernentes há uma época muito diferente dos dias atuais. É necessário entender a época, a cultura, as tradições dos tempos de Jesus para que se compreenda corretamente o contexto das Escrituras, e assim, compreender o que realmente o Senhor estava dizendo e ensinando na ocasião. Caso contrário, pode-se interpretar de forma errada as palavras de Jesus. Ao ler os Evangelhos de Mateus (8.18-22) e Lucas (9.59-62), por exemplo, tem-se a impressão de que as palavras do Senhor Jesus soam demasiadamente “ásperas”. Conforme entendido por alguns leitores modernos, a aparente negativa de Jesus mostra-se tanto irracional quanto desnecessariamente severa!

  O texto aqui estudado (Mateus 8.18-22) tem, criado diversas divergências de opiniões entre os estudiosos, pois cada qual defende uma interpretação, que quase sempre, esta distante do real significado contextual bíblico, ou contraditória a outros textos em concordância.

 Alguns comentaristas tentam atenuar esta declaração do Senhor, interpretando-a como “deixe os ‘espiritualmente’ mortos enterrarem os ‘fisicamente’ mortos”, mas essa interpretação estaria contradizendo o quinto mandamento da lei mosaica, que diz: “Honra a teu pai e a tua mãe...” e também a responsabilidade judaica de providenciar um sepultamento apropriado conforme ordenado em Deuteronômio 21.22,23.

Os Dois Adventos

“(...) anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir”. 1Pedro 1.11

As Duas Vindas de Cristo

  É provável que o estudante cuidadoso das profecias do AT fique perplexo com duas linhas de profecia contrastantes e aparentemente contraditórias acerca da vinda do Messias. Uma delas diz que ele viria em fraqueza e humilhação, um homem de dores, experimentado nos trabalhos, como raiz de uma terra seca; não tendo beleza nem formosura para que o desejássemos. Seu parecer  seria desfigurado, teria as mãos e pés trespassados, restaria desamparado pelo homem e por Deus, e poriam a sua sepultura com os ímpios (Veja Salmos 22.1-18; Isaías 7.14; 53; Daniel 9.26; Zacarias 13.6,7; Marcos 14.27).

  A outra linha de profecia prevê um esplêndido e irresistível soberano, purificando a terra com julgamentos terríveis, reunindo os dispersos de Israel, restaurando o trono de Davi, em maior esplendor que o de Salomão, e introduzindo um reino de paz profunda e perfeita justiça (Veja Deuteronômio 30.1-7; Isaías 11.1,2; 10-12; 9.6,7; 24.21-23; 40.9-11; Jeremias 23.5-8; Daniel 7.13,14; Malaquias 5.2; Mateus 1.1; 2.2; Lucas 1.31-33).

  No devido tempo, o cumprimento da profecia messiânica começou com o nascimento do Filho de uma virgem, de acordo com Isaías, em Belém, de acordo com Miquéias, e prosseguiu com a literalidade perfeita até a plena realização de cada previsão de humilhação do Messias, pois primeiro o pecado deve ser repudiado, antes que o reino possa ser estabelecido. Mas os judeus não acolheriam seu Rei na forma como foi apresentado, “manso e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta”, e eles o crucificariam (Veja Zacarias 9.9 com Mateus 21.1-5; João 29.15,16).

 Mas não devemos concluir que a maldade do homem confundiu o propósito deliberado de Deus, pois sua sabedoria inclui um segundo advento de seu Filho, quando as previsões relativas à glória terrena do Messias receberão o mesmo cumprimento preciso e literal como ocorreu com aqueles que diziam respeito a seus sofrimentos terrenos (Veja Oseías 3.4,5; Mateus 24.27-30; Lucas 1.31-33; Atos 1.6,7; 15.14-17).

A Aliança da Circuncisão

  E circundarás a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do concerto entre Mim e vós; o filho de oito dias, pois, será circuncidado; todo macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua semente. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estrangeiro o meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo. E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o Meu concerto.
Gênesis 17.11-14

Introdução

  A aliança da circuncisão foi estabelecida por Deus com Abraão há 4.000 anos como pacto ou aliança. Ainda hoje a circuncisão ou excisão é praticada por muçulmanos de vários países, judeus, cristãos são coptas e adeptos de muitas religiões animistas de povos primitivos.  No judaísmo, no islamismo e no cristianismo a circuncisão revive a aliança firmada entre Abraão e YHWH, segundo prescrições bíblicas (Gênesis 17.10-14).

  Historicamente, a circuncisão ritual é ainda mais antiga, sendo praticada há milênios por povos de todos os continentes. Há registros egípcios da prática da circuncisão há mais de 6.000 anos. Historiadores defendem a tese de que provavelmente o costume remonta a pré-história e, assim, todas as causas antropológicas a ele atribuídas são sempre tropológicas (significa emprego de linguagem figurada, em sentido de volta, mudança de conceito no uso) ou conjeturais. Essas explicações mencionam mais frequentemente o desejo de oferecer a alguma divindade um sacrifício que exprima reconhecimento de poder divino sobre a reprodução. Seria, portanto, um rito de fertilidade e um sacrifício de castração simbólica, onde uma parte da genitália é poupada pela submissão ao poder divino. 
Circuncisão Egípcia: Saqqarah

Para os cansados e sobrecarregados!

   Quem nunca se sentiu casando, sobrecarregado e oprimido em algum momento na vida?

   Os problemas cotidianos muitas vezes pesam por demais sobre os ombros de quem não encontra descanso e auxílio.  E isso contribuí para o surgimento de muitos problemas de saúde!

    Um dos maiores males do século XXI é o stress. Estima-se que este mal (stress) tem afetado uma não menos que mais de 70% da população global. O stress não encontra limites e nem fronteiras, pois atinge todas as idades e classes sociais. Este mal tem afetado muitas pessoas, que, sobrecarregadas de problemas diante das aflições da vida, sofrem muitas vezes na solidão, não encontrando nenhuma perspectiva de apoio no dia a dia.


  O stress trás consigo outros males tais como: hipertensão, gastrite, úlcera, desequilíbrios emocionais, entre vários outros problemas de saúde.

  Nas grandes cidades onde a vida é tomada pela pressa para se cumprir horários, em meio a um trânsito caótico ou mesmo em um coletivo super lotado, o stress tem causado principalmente solidão, pois não se encontra mais tempo para conversar. Levando muitos a buscarem um alívio momentâneo na ilusão dos vícios (cigarros, bebidas e drogas) ou da promiscuidade, que se aventurando desta forma, encontram mais problemas, tendo de enfrentar graves conseqüências que só trazem mais infortúnios para aqueles que escolhem tais caminhos!

  Mas para aqueles que se encontram cansados de carregar as cargas desta vida, e tem se sobrecarregado não encontrando nenhum apoio, ou ajuda, mas, pelo contrário, tem encontrado somente corações altivos e indiferença frente aos seus problemas, saiba que há um descanso prometido para todos. Para estes, o Senhor Jesus disse:

  “Vinde a Mim todos os que estais cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu vos darei descanso. Tomai vosso lugar em minha “canga” e aprendei de Mim, porque Sou amável e humilde de coração, e assim achareis descanso para as vossas almas. Pois, Meu jugo é bom e minha carga é leve.” Mateus 11.28 a 30 (Versão Poética – Bíblia King James)

O equilíbrio entre Calvinismo e Arminianismo

Calvino e Arminio
 Quem ao estudar as Escrituras Sagradas, nunca se deparou com essas doutrinas teológicas, que certamente se encheu de dúvidas a respeito de suas contundentes afirmações a respeito da salvação, da predestinação e do livre-arbítrio!

 Li e pesquisei vários exemplares, buscando informações a respeito de “qual seria a verdadeira doutrina”, foi quando adquiri o livro “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, que não só expõem com clareza os detalhes de ambas a doutrina como também apresenta um equilíbrio entre as mesmas! 

  Que este estudo traga respostas a tantas questões a respeito de ambas as doutrinas: Calvinismo e Arminianismo!

A segurança da Salvação

 Estudamos as preparações para salvação e consideramos sua natureza. Nesta seção consideraremos se a salvação final dos cristãos é incondicional, ou se é possível perdê-la por causa do pecado.

 A experiência prova uma possibilidade de uma queda temporária da graça, conhecida pelo termo “desviar-se”. Esse termo não se encontra no NT, apenas no AT. Há duas palavras hebraicas para descrever essa situação. Uma palavra significa “voltar atrás” ou “virar-se”, e a outra “volver-se” ou ser “rebelde”. Israel é comparado com um bezerro teimoso que volta atrás e se recusa a ser conduzido, além de se tornar insubmisso ao jugo, Israel afastou-se de Deus e, obviamente, recusou-se a tomar sobre si o jugo de Seus mandamentos.

 O NT admoesta-nos contra tal atitude, porém usa outros termos. O desviado é a pessoa que antes demonstrava seu amor a Deus, mas agora esse fervor esfriou (Mt 24.12); outrora obedecia à Palavra, mas o mundanismo e o pecado impediram seu crescimento e frutificação (Mt 13.22); outrora pôs a mão no arado, mas olhou para trás (Lc 9.62); outrora fora resgatada da cidade da destruição, mas, como a esposa de Ló, voltou-se para lá (Lc 17.32); outrora estava em contato vital com Cristo, mas agora esta fora de contato, esta seco e estéril e sente-se inútil espiritualmente (Jo 15.6); outrora obedecia a voz da consciência, mas agora lançou para longe de si essa bussola que o guiava, e, como resultado, sua embarcação de fé destroçou-se nas rochas do pecado e do mundanismo (1Tm 1.19); outrora alegrava-se em chamar-se cristão, mas agora se envergonha de confessar seu Senhor (2Tm 1.8; 2.12); outrora estava liberto da contaminação do mundo, mas agora voltou a sujar-se como a “porca lavada volta a revolver-se na lama” (2Pe 2.22; cf Lc 11.21-26).

 É possível decair da graça, mas a questão é saber se a pessoa que era salva e teve esse lapso pode finalmente perder-se. Aqueles que seguem o sistema de doutrina calvinista respondem negativamente; aqueles que seguem o arminianismo (chamado assim por causa de Armínio, teólogo holandês, que trouxe a questão a debater) respondem afirmativamente. 

A Lei de Deus: Está o Cristão obrigado a guardá-la hoje?


  A palavra "Thora", como característica da Lei propriamente dita, ocorre mais de 200 vezes no Velo Testamento, significando “ensino”, “instrução”. Sua autoridade é indiscutível, em virtude da sua emanação superior, ou seja, do próprio Deus, como nesta passagem: “Vindo, pois, Moisés, e contando ao povo todas as palavras do Senhor, e todos os estatutos, então o povo respondeu a uma voz, e disseram: Todas as palavras que o Senhor tem falado, faremos”, Êx 24.3.

 Pelo fato de originar-se em Deus, a Lei reveste-se de santidade e graça, assim como Deus é santo e misericordioso; “Porque povo santo és ao Senhor teu Deus” e “Mas porque o Senhor vos amava... vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão”, Dt 7.6-15.

  Nos tempos do Velho Testamento não se conhecia nenhuma divisão entre as leis profanas e religiosas, ou entre mandamentos morais e cerimoniais. A Thora era um todo, abarcando plenamente a vida da nação e de cada indivíduo. Para isto alternam-se os tratamentos “vós” e “tu”, a declararem como válidos e verdadeiros, tanto para o povo como para o indivíduo, todos os preceitos nela contidos.

 Por outro lado, a Lei, como a primeira divisão das Escrituras Sagradas, ou seja, o Pentateuco é predominantemente negativa. De suas 613 ordenanças, 365 são proibições, segundo revelam os rabinos israelitas. É o caso do Decálogo, onde oito dos dez mandamentos são iniciados por um “não”.

O justo viverá pela sua fé!

Estátua do Profeta Habacuque
O conflito e triunfo final da fé

     O livro de Habacuque apresenta o quadro de um homem de Deus, embaraçado com a aparente tolerância de Deus pela iniqüidade que vivia a nação israelita em sua época (aproximadamente 600 a.C.). O profeta está rodeado por todos os lados da injustiça triunfante e não castigada.  A princípio seu clamor pelo julgamento, aparentemente não é ouvido por Deus.  Quando, finalmente, pe respondida a sua oração e pronunciado o julgamento, ele fica ainda mais surpreso, porque os agentes do julgamento de Deus, são os caldeus, um povo mais ímpio e mais digno de castigo do que suas vítimas.  Habacuque está cheio de dúvidas.  Mas, ao levar sua inquietação a Deus, logo se dissipa, o qual, o apresenta uma solução dos problemas de sua época, resumida na declaração que é o coração do livro: “O justo viverá pela sua fé” (Hb 2. 4). 

Isto quer dizer que, por mais horrível e tenebroso que se apresente o futuro e por mais triunfante que pareça o mal, o justo não deve julgar pelas aparências, mas sim pela Palavra de Deus.

       Embora os ímpios vivam e prosperem nas suas impiedades e os justos sofram, estes últimos devem viver uma vida de fidelidade e confiança com Deus, ou seja, pela fé. O profeta muito aprendeu com esta lição, porque, embora sua profecia comece com mistérios, perguntas e dúvidas, termina com certeza e afirmações de fé, o qual, se resume da seguinte maneira: o conflito e triunfo final da fé.
  
Autor
  
        Praticamente nada se sabe a respeito de Habacuque, a não ser, o que se pode deduzir de tradições contraditórias.  De 3. 1,19, conclui-se que era levita e participava da música no templo.  Como Naum predisse a destruição da nação Assíria e Obadias a de Edom, assim Habacuque profetizou a queda do império Caldeu.  Sendo que ele fala do poder crescente da última nação mencionada, e da iminência da sua invasão de Judá, conclui-se que Habacuque profetizou durante os reinados de Jeoacaz (rei de Judá, II Reis 23. 31, chamado Salum, Jeremias 22. 11)  e Jeoaquim (II Reis 23. 34; 23. 36 a 24. 17).

 Conteúdo
  
I.                   O conflito da fé (Caps. 1,  2).
II.                O triunfo da fé (Cap. 3).
   

São 12 ou 14 tribos de Israel?

Problema: Com freqüência a Bíblia afirma que eram doze as tribos de Israel. Contudo, em três passagens distintas, a relação das tribos é diferente. Na realidade, havia 14 tribos diferentes, que são apresentadas como sendo 12:

Eram então doze ou catorze tribos?


Solução: Nesta resposta, há que se observar que Jacó teve apenas doze filhos. Seus descendentes constituíam as doze tribos originais. Entretanto, por várias razões, esses mesmos descendentes são redispostos em tempos diferentes em grupos de doze um pouco diferentes entre si. Por exemplo, em Gênesis 48.22, Jacó concede a José uma posição dupla de herança.

Por que Jesus falava por meio de parábolas?



  “E não lhes falava nada a não ser por meio de parábolas.” Marcos 4.34

  Jesus compreendia a forma de pensar das pessoas. Ele foi um dos maiores professores da história porque sabia que cada pessoa só pode compreender as coisas a partir da sua perspectiva pessoal. Por isso ele ensinava por meio de parábolas.

  A parábola é uma história que nos ajuda a compreender a realidade. Podemos extrair dela as verdades que formos capazes de entender e aplicá-las em nossas vidas. A medida que crescemos e evoluímos, podemos rever as parábolas para redescobrir novos significados que nos guiem em nossos caminhos.

  As parábolas me ajudaram a entender a vida. Isso aconteceu, sobretudo durante um dos períodos mais difíceis, quando eu não estava conseguindo compreender meu sofrimento. Foi uma época em que passei a questionar tudo, pensando: como pode existir um Deus se estou sofrendo tanto? Eu estava completamente desesperado e nada era capaz de me ajudar.

 Nessa ocasião, fui à casa do meu irmão para me queixar da minha situação. Tim é geólogo e passa a maior parte do tempo ao ar livre. Ele não costuma falar muito, mas, quando o faz, geralmente diz coisas muito proveitosas. Sempre o considerei um homem humilde, no melhor sentido da palavra.

“Idéias de crentes” e a Palavra de Deus

  Um dos grandes identificadores dos evangélicos, ou do “povo crente”, como dizem alguns, é a sua apreciação pela Bíblia. Houve até mesmo épocas quando os conhecidos crentes eram chamados de “Bíblias”. 

  No entanto, apesar da tradição que vincula os evangélicos à Bíblia, será que essa realidade é verificável? 

  Surpreendentemente, parece que grande parte da tradição evangélica nada tem a ver com o estudo sério das Escrituras Sagradas.

 Muitas idéias e práticas sagradas e supostamente bíblicas têm outras origens: a cultura norte-americana, brasileira, européia, africana, etc. Certa ocasião, fiquei atônito quando tentei compartilhar o Evangelho com um  homem numa viagem de ônibus. Ele, ao perceber minha linha de pensamento, perguntou: “Você é crente?”. E prosseguiu: “Mas é crente mesmo?”. Confuso, respondi: ”Sim”. E, mais do que depressa, ele disse, com firmeza: “Você bebe café?”. 

  Sem entender, respondi afirmativamente, e, então esboçando largo sorriso, o homem reverberou: “Então não é! Porque o crente que é crente mesmo, nem café bebe!”. Perplexo, fiquei a pensar que tipo de Evangelho se divulga em nossos dias! O cristianismo de alguém é avaliado pelo café ingerido?!

  Durante muito tempo envolvido com a áurea da literatura, principalmente a teologia e acadêmica, posso atestar que o tipo de livro menos procurado pelo mercado evangélico chama-se “comentário bíblico”. Apesar de termos cerca de meio milhão de pastores e líderes no Brasil, parece que a maioria deles não entende que o estudo aprofundado da Bíblia é tarefa urgente e indispensável.

Definindo “Religião”

  É comum ouvir alguém dizer: “Eu tenho minha religião!” Mas, é muito mais comum notar que, geralmente, a maioria das pessoas não compreende o real significado da palavra “religião”!

 Religião é uma palavra pouco citada na Bíblia, e quando o é, quase sempre esta no sentido pejorativo!

  A palavra grega que define religião é “threskeia”, que significa “o cuidado no aspecto exterior” (cognato de “threskos”, palavra grega que traduz “religioso”, e no qual, significa “cuidadoso das aparências exteriores do serviço divino”), “adoração superficial ou religiosa”, sobretudo o “serviço cerimonial da religião”; essa palavra é usada nas Escrituras Sagradas acerca da “religião” dos judeus (Atos 26.5); da “adoração” de anjos (Colossenses 2.18), o que eles mesmos repudiam (Apocalipse 22.8,9); na época bíblica, religião tinha uma definição pejorativa, tratava-se de uma “oficiosa ostentação de humildade em selecionar seres inferiores como intercessores em vez de apelar diretamente ao trono da graça” (Leia: Atos 4.12; 1Timóteo 2.5,6; Hebreus 4.15,16; Tiago 4.8; referente a adoração a “seres inferiores”: Atos 3.11-12,16; 10.23-26; 12.21-23; 14.8-18; 15.19-21,28,29; 16.16,22; 19.18-20,23-34; Romanos 1.19-23,25; Apocalipse 22.8,9, etc).

  Tiago ao tratar deste assunto propositadamente usa a palavra para pôr em contraste com o que é irreal e enganoso, e a “pura religião”, a qual consiste em “visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações” (Tiago 1.26,27) e manter-se impoluto do mundo. Ele (Tiago) não esta “afirmando aqui [...] que estes ofícios sejam a soma total, nem ainda os grandes fundamentos da verdadeira religião, mas declara que são o corpo, o “threskeia” (grego), do qual a piedade ou o amor de Deus é a alma inspirativa” (Trench).

As Sete Dispensações

  As Escrituras dividem o tempo (o período total desde a criação de Adão até “o novo céu e a nova terra” de Apocalipse 21.1) em sete períodos desiguais, chamados normalmente dispensações (Efésios 3.2), embora também sejam conhecidos como em eras, séculos (Efésios 2.7) ou dias, como em “dia do Senhor”.

  Esses períodos são separados na Bíblia por alguma mudança no método como o Senhor Deus de lidar com o gênero humano ou uma parte dele. Em relação a estas duas questões: pecado e responsabilidade do homem, cada uma das dispensações pode ser considerada como um novo teste da natureza humana e cada uma termina em julgamento do homem, marcando seu fracasso absoluto em todas elas. 

  Cinco dessas dispensações ou períodos foram cumpridos; estamos vivendo a sexta, provavelmente próximos de seu final, e temos à nossa frente a sétima e ultima dispensação: o milênio.

As Duas Ressurreições

  A Palavra da verdade ensina, nos termos mais claros e categóricos, que todos os mortos ressuscitarão. Nenhuma doutrina da fé repousa sobre a autoridade das Escrituras de modo mais literal e enfático nem é mais vital para o cristianismo do que esta: “E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1Coríntios 15.13,14).

    Mas é importante observar que as Escrituras não ensinam que todos os mortos ressuscitarão de uma vez. Uma ressurreição parcial dos santos já aconteceu. “E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos” (Mateus 27.52,53).

   Duas ressurreições, diferindo em relação ao tempo e a quem são os sujeitos da ressurreição, ainda estão por acontecer. Elas se distinguem como “a ressurreição da vida” e “a ressurreição da condenação”, “a ressurreição dos justos e injustos”, entre outras citações. As Escrituras a seguir se referem a esse importante tema.

  “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (João 5.28,29).