Calvino e Arminio |
Quem ao estudar as Escrituras Sagradas, nunca se deparou com essas doutrinas teológicas, que certamente se encheu de dúvidas a respeito de suas contundentes afirmações a respeito da salvação, da predestinação e do livre-arbítrio!
Li e pesquisei vários exemplares, buscando informações a respeito de “qual seria a verdadeira doutrina”, foi quando adquiri o livro “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, que não só expõem com clareza os detalhes de ambas a doutrina como também apresenta um equilíbrio entre as mesmas!
Que este estudo traga respostas a tantas questões a respeito de ambas as doutrinas: Calvinismo e Arminianismo!
A segurança da Salvação
Estudamos as preparações para salvação e consideramos sua natureza. Nesta seção consideraremos se a salvação final dos cristãos é incondicional, ou se é possível perdê-la por causa do pecado.
A experiência prova uma possibilidade de uma queda temporária da graça, conhecida pelo termo “desviar-se”. Esse termo não se encontra no NT, apenas no AT. Há duas palavras hebraicas para descrever essa situação. Uma palavra significa “voltar atrás” ou “virar-se”, e a outra “volver-se” ou ser “rebelde”. Israel é comparado com um bezerro teimoso que volta atrás e se recusa a ser conduzido, além de se tornar insubmisso ao jugo, Israel afastou-se de Deus e, obviamente, recusou-se a tomar sobre si o jugo de Seus mandamentos.
O NT admoesta-nos contra tal atitude, porém usa outros termos. O desviado é a pessoa que antes demonstrava seu amor a Deus, mas agora esse fervor esfriou (Mt 24.12); outrora obedecia à Palavra, mas o mundanismo e o pecado impediram seu crescimento e frutificação (Mt 13.22); outrora pôs a mão no arado, mas olhou para trás (Lc 9.62); outrora fora resgatada da cidade da destruição, mas, como a esposa de Ló, voltou-se para lá (Lc 17.32); outrora estava em contato vital com Cristo, mas agora esta fora de contato, esta seco e estéril e sente-se inútil espiritualmente (Jo 15.6); outrora obedecia a voz da consciência, mas agora lançou para longe de si essa bussola que o guiava, e, como resultado, sua embarcação de fé destroçou-se nas rochas do pecado e do mundanismo (1Tm 1.19); outrora alegrava-se em chamar-se cristão, mas agora se envergonha de confessar seu Senhor (2Tm 1.8; 2.12); outrora estava liberto da contaminação do mundo, mas agora voltou a sujar-se como a “porca lavada volta a revolver-se na lama” (2Pe 2.22; cf Lc 11.21-26).
É possível decair da graça, mas a questão é saber se a pessoa que era salva e teve esse lapso pode finalmente perder-se. Aqueles que seguem o sistema de doutrina calvinista respondem negativamente; aqueles que seguem o arminianismo (chamado assim por causa de Armínio, teólogo holandês, que trouxe a questão a debater) respondem afirmativamente.
Calvinismo
A doutrina de João Calvino não foi criada por ele, mas ensinada por Agostinho, o grande teólogo do século IV. Tampouco foi criada por Agostinho, que afirmava estar interpretando a doutrina de Paulo sobre a graça.
A doutrina de Calvino é: a salvação provém inteiramente de Deus; o homem não tem absolutamente nada que ver com sua salvação. Se ele, o homem, arrepender-se, crer e for Cristo, é inteiramente por causa do poder atrativo do Espírito de Deus. Isso se de fato de que a vontade do homem se corrompeu tanto desde a queda que, sem a ajuda de Deus, não pode nem se arrepender, nem crer, nem escolher corretamente. Esse foi o ponto de partida de Calvino – a completa servidão da vontade do homem ao mal. A salvação, por conseguinte, não pode ser outra coisa senão a execução de um decreto divino que fixa sua extensão e suas condições.
Naturalmente, sugere a pergunta: “se a salvação é inteiramente obra de Deus, e o homem não tem nada a ver com ela e está desamparado, a menos que o Espírito de Deus opere nele, então, por que Deus não salva todos os homens, uma vez que todos estão perdidos e desamparados?” A resposta de Calvino era: “Deus predestinou alguns para serem salvos, e outros para serem perdidos. A predestinação é o eterno decreto de Deus, pelo qual ele decidiu o que será de cada um e de todos os indivíduos. Pois nem todos são criados na mesma condição; antes, a vida eterna esta preordenada para alguns, e a condenação eterna, para outros.” Ao agir desta maneira, Deus não é injusto, pois ele não é obrigado a salvar ninguém; a responsabilidade do homem permanece, pois a queda de Adão foi sua própria falta, e o homem sempre é responsável por seus pecados.
Visto que Deus predestinou certos indivíduos para a salvação, Cristo morreu unicamente pelos “eleitos”; a expiação fracassaria se alguns pelos quais Cristo morreu se perdessem.
Dessa doutrina da predestinação, segue-se o ensino de “uma vez salvo, sempre salvo”, porque, se Deus predestinou um homem para a salvação, e este pode unicamente ser salvo e guardado pelo graça de Deus, que é irresistível, então nunca pode perder-se.
Os defensores da doutrina da “segurança eterna” apresentam as seguintes referências para sustentar sua posição: João 10.28,29; Romanos 11.29; Filipenses 1.6; 1Pedro 1.5; Romanos 8.35; João 17.6.
Arminianismo
O ensino do arminianismo é: a vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos, porque Cristo morreu por todos (1Tm 2.4-6; Hb 2.9; 2Co 5.14; Tt 2.11,12). Por ser essa sua finalidade, ele ofereceu sua graça a todos. Embora a salvação seja obra de Deus, absolutamente livre e independente de nossas obras ou méritos, o homem tem certas condições a cumprir. Ele pode escolher aceitar a graça de Deus, ou pode resistir-lhe e rejeitá-la. Seu direito de livre-arbítrio sempre permanece.
As Escrituras certamente ensinam a predestinação, mas não que Deus predestina alguns para a vida eterna e outros para o sofrimento eterno. Ele predestina “todos os que querem” a serem salvos – esse plano é bastante amplo para incluir todos que realmente desejam ser salvos. Essa verdade é explicada da seguinte maneira; na parte de fora da porta da salvação, lemos as palavras: “quem quiser, pode vir”; quando entramos por essa porta e somos salvos, lemos as palavras no outro lado da porta: “eleitos segundo a presciência de Deus”. Deus, em razão de seu conhecimento, previu que essas pessoas aceitariam o evangelho e permaneceriam salvas, assim predestinou para essas pessoas uma herança celestial. Ele previu o destino delas, mas não o predestinou.
A doutrina da predestinação é mencionada não com propósito especulativo, e sim com propósito prático. Quando Deus chamou Jeremias ao ministério, ele sabia que o profeta teria uma tarefa muito difícil e poderia ser tentado a deixá-la. Para encorajá-lo, o Senhor assegurou ao profeta que o havia conhecido e chamado antes de ele nascer (Jr 1.5). Com efeito, foi isto que o Senhor disse: “Já sei o que esta adiante de ti, mas também sei que posso te dar graça à vitória”. Quando o NT descreve os cristãos como objetos da presciência de deus, seu propósito é dar-nos a certeza do fato de que Deus previu todas as dificuldades que surgirão à nossa frente, que ele pode nos guardar e que nos guardará de cair (Jd 1.24).
Uma comparação
A salvação é condicional ou incondicional? Uma vez salva, a pessoa é salva eternamente? A resposta depende de como podemos responder às seguintes perguntas-chave: De quem depende a salvação? A graça é irresistível?
1) De quem depende, em última análise, a salvação: de Deus ou do homem? Certamente, deve depender de Deus, porque quem poderia ser salvo se a salvação dependesse da força da própria pessoa? Podemos estar seguros disto: Deus nos conduzirá a vitória, não importa quão débeis ou desatinados sejamos, desde que desejemos sinceramente fazer sua vontade. Sua graça esta sempre presente para nos admoestar, reprimir, animar e sustentar.
Contudo, será que há um sentido em que a salvação dependa do homem? As Escrituras ensinam, constantemente, que o homem tem o poder de escolher livremente entre a vida e a morte, e Deus nunca violará esse poder.
2) Pode-se resistir à graça de Deus? Um dos princípios fundamentais do calvinismo é que a graça de Deus é irresistível. Quando Deus decreta a salvação de uma pessoa, seu Espírito o atrai, e essa atração não pode ser resistida. Portanto, um verdadeiro filho de Deus certamente perseverará até o fim e será salvo; ainda que caiam em pecado, Deus o castigará e pelejará com ele. Para ilustrar a teoria calvinista, diríamos: é como se alguém estivesse a bordo de um navio e levasse um tombo; entretanto, ainda está a bordo, pois não caiu no mar.
Entretanto, o NT de fato ensina que é possível resistir à graça divina e resistir para perdição eterna (Jo 6.40; Hb 6.4-6; 10.26-30; 2Pe 2.21; Hb 2.3; 2Pe 1.10), como também que a perseverança é condicional e depende do manter-se em contato com Deus.
Observe especialmente Hebreus 6.4-6 e 10.26-29. Essas palavras foram dirigidas a cristãos; as epístolas de Paulo não foram dirigidas aos não regenerados. Aqueles aos quais foram dirigidas são descritos como pessoas que foram uma vez iluminadas, provaram o dom celestial, participaram do Espírito Santo, e provaram a boa Palavra de Deus e os poderes do mundo por vir. Essas palavras certamente descrevem pessoas regeneradas.
Aqueles aos quais foram dirigidas essas palavras eram cristãos hebreus que, desanimados e perseguidos (10.32-39), eram tentados a voltar ao judaísmo. Antes de serem novamente recebidos na sinagoga, requeria-se deles que, publicamente, fizessem as seguintes declarações (10.29): que Jesus não era o Filho de Deus; que seu sangue havia sido derramado da mesma forma que o de um malfeitor comum; e que seus milagres foram operados pelo poder Maligno. Tudo isso esta implícito em Hebreus 10.29 (esse repúdio da fé que era exigido pode ser ilustrado pelo caso de um cristão hebreu na Alemanha, que desejava voltar à sinagoga, mas foi recusado porque desejava conservar algumas verdades do NT). Antes de sua conversão, havia pertencido à nação que crucificou Cristo; voltar à sinagoga seria de novo crucificar o Filho de Deus e expô-lo ao vitupério; seria o terrível pecado da apostasia (Hb 6.6); seria como o pecado imperdoável para qual não há remissão, porque a pessoa esta endurecida a ponto de cometê-lo não pode ser mais renovada para o arrependimento; seria digna de um castigo mais terrível que a morte (10.28); e significaria incorrer na vingança do Deus vivo (10.30,31).
Não se declara que alguém tivesse chegado até esse ponto; de fato, o autor esta persuadido de “coisas melhores” (6.9). Contudo, se o terrível pecado da apostasia da parte de pessoas salvas não fosse ao menos remotamente possível, todas essas admoestações não teriam sentido algum.
Leia 1Coríntios 10.1-12. Os coríntios haviam se jactado de sua liberdade cristã e dos dons espirituais. Entretanto, muitos estavam vivendo num nível muito pobre de espiritualidade. Evidentemente, eles estavam confiando em sua “posição” e privilégios no evangelho. Mas Paulo os adverte de que os privilégios podem perder-se pelo pecado e, para isso, cita os exemplos dos israelitas. Estes foram libertos de uma maneira sobrenatural da terra do Egito, por intermédio de Moisés; como resultado dessa libertação, aceitaram-no como seu chefe durante a jornada para a terra prometida. A travessia do mar vermelho foi um sinal de sujeição deles a liderança de Moisés. Havia a nuvem que os cobria, o símbolo sobrenatural da presença de Deus que os guiava. Depois de salva-los do Egito, Deus os sustentou, dando-lhes, de maneira sobrenatural, o que comer e beber. Tudo isso significava que os israelitas estavam em graça, isto é, no favor de Deus e na comunhão com o Senhor.
Contudo, “uma vez na graça, sempre na graça”, no caso dos israelitas, não foi verdade, pois a rota de sua jornada ficou assinalada com as sepulturas dos que foram destruídos em conseqüências de suas murmurações, de sua rebelião e idolatria. O pecado interrompeu sua comunhão com Deus, e, como resultado, caíram da graça. Paulo declara que esses eventos foram registrados na Bíblia para advertir os cristãos de a possibilidade de perder os mais sublimes privilégios por meio do pecado deliberado.
Equilíbrio bíblico
As respectivas fundamentais, tanto do calvinismo quanto do arminianismo, são ensinadas nas Escrituras. O calvinismo exalta a graça de Deus como a única fonte de salvação – e a Bíblia também; o arminianismo acentua o livre-arbítrio e a responsabilidade do homem – e a Bíblia também. A solução pratica consiste tanto em evitar os extremos antibíblicos de um e de outro ponto de vista quanto em evitar por uma idéia em aberto antagonismo com a outra. Quando duas doutrinas bíblicas são postas em posições antagônicas, uma contra a outra, o resultado é uma reação que conduz ao erro. Por exemplo: a ênfase demasiada na soberania e na graça de Deus em relação a salvação pode conduzir a uma vida descuidada, porque, se a pessoa é ensinada a crer que a conduta e a atitude nada tem a ver com sua salvação, pode tornar-se negligente. Por outro lado, a ênfase demasiada no livre-arbítrio e a responsabilidade do homem, como reação contra o calvinismo, pode deixar as pessoas sob o jugo do legalismo e despojá-las de toda a confiança de sua salvação. Os dois extremos que devem ser evitados são: a ilegalidade e o legalismo.
Quando Charles Finney ministrava em uma comunidade em que a graça de Deus havia recebido excessiva ênfase, ele acentuava muito a responsabilidade do homem. Quando dirigia trabalhos em localidades em que a responsabilidade humana e as obras haviam sido fortemente defendidas, ele acentuava a graça de Deus. Quando deixamos os mistérios da predestinação e nos dedicamos à obra prática de salvar almas, não temos dificuldades com o assunto. João Wesley era arminiano, e George Whitefield, calvinista. Entretanto, ambos conduziram milhares de almas a Cristo.
Pregadores piedosos calvinistas, como Charles Spurgeon e Charles Finney, pregaram a perseverança dos santos, mas de uma forma que evitasse a negligência. Eles tiveram muito cuidado em ensinar que o verdadeiro filho de Deus certamente perseveraria até o fim, mas acentuaram que, se não perseverassem, poriam em dúvida a certeza sobre seu novo nascimento. Se a pessoa não procurasse andar em santidade, dizia Calvino, seria bom que duvidasse de sua eleição.
É inevitável que nos defrontemos com mistérios quando nos propomos a tratar das poderosas verdades sobre a presciência de Deus e o livre-arbítrio do homem; mas, se guardarmos as exortações práticas das Escrituras e nos dedicamos a cumprir os deveres específicos que nos são ordenados, não erraremos. “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre” (Dt 29.29).
Para concluir, podemos sugerir que não é prudente insistir indevidamente nos perigos da vida cristã. Maior ênfase deve ser dada aos meios de segurança – o poder de Cristo como Salvador; a finalidade do Espírito Santo que habita em nós; a certeza das promessas divinas; a eficácia infalível da oração. O NT ensina uma verdadeira “segurança eterna”, assegurando-nos que, a despeito da debilidade, das imperfeições, dos obstáculos ou das dificuldades exteriores, o cristão pode sentir-se seguro e ser vencedor em Cristo. Ele pode dizer com o apóstolo Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: ‘Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem as anjos nem os demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem a altura nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que esta em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.35-39).
Acrescentamos as posições de João Wesley em relação à perseverança final dos santos:
Ao descobrir por algum tempo o intenso desejo de unir-me, o máximo possível, ao senhor Whitefield, para dar fim a qualquer contenda inútil, escrevi meus sentimentos, da forma mais franca possível, nos seguintes termos:
Há três pontos em debate: 1) eleição incondicional; 2) graça irresistível; e 3) perseverança final.
Em relação ao primeiro item, eleição incondicional, creio:
Que Deus, antes da fundação do mundo realmente elegeu incondicionalmente algumas pessoas para o desempenho de algumas obras, como Paulo para pregar o evangelho;
Que ele elegeu incondicionalmente algumas nações para receber privilégios específicos, em particular a nação dos judeus;
Que ele elegeu incondicionalmente algumas nações para ouvir o evangelho, como agora a Inglaterra e a Escócia e, em tempos passados, muitas outras;
Que ele elegeu incondicionalmente algumas pessoas para muitas determinadas vantagens, em relação às questões temporais quanto às espirituais;
E realmente não nego (embora não tenha como provar):
Que ele elegeu incondicionalmente algumas pessoas para a glória eterna.
Contudo, não posso crer:
Que todos os que não foram eleitos para a glória têm de perecer para toda a eternidade;
Ou que haja uma alma sequer na terra que jamais tenha tido a possibilidade de escapar à condenação eterna.
Com relação ao segundo ponto, a graça irresistível, eu creio:
Que a graça que traz a fé e, portanto, a salvação, é irresistível naquele momento em particular;
Que a maioria dos crentes pode lembrar-se de alguns momentos em que Deus, de forma irresistível, os convenceu do pecado;
Que a maioria dos crentes realmente descobre, em outros momentos, que Deus esta agindo, de forma irresistível, em sua alma;
Contudo, eu creio que pode ter havido e houve resistência à graça de Deus, tanto antes quanto depois desses momentos;
E que, de modo geral, a graça não age de forma irresistível, mas que podemos, assim, aquiescer a ela ou não.
E eu não nego:
Que em algumas pessoas a graça de Deus é, até o momento, irresistível e que não podem nada, a não ser crer e, por fim ser salvas.
Contudo, não posso crer:
Que todos em quem a graça não trabalhou de forma irresistível devem ser condenados;
Ou que haja uma pessoa sequer que não tenha nenhuma outra graça, e jamais a tenha tido, e isso aumente sua condenação e que isso acontece por desígnio de Deus.
Em relação ao terceiro ponto, a perseverança final, inclino-me a crer:
Que há um estado possível de ser alcançado nesta vida e do qual um homem não pode derradeiramente cair;
E quem alcançou esse estado pode dizer: “As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”.
Bibliografia: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman – Editora Vida – Páginas 267 a 276.
Resumindo,não existe equilíbrio entre calvinismo e arminianismo, podemos afirmar os dois são como água e óleo, branco se preto , são doutrinas que tem na sua essência toda contrariedade possível.
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