segunda-feira, 4 de novembro de 2013

...daí se começou a INVOCAR O NOME DO SENHOR

Invocar o nome do Senhor não é algo recente. Os homens dos tempos mais antigos já tinham essa prática. De Gênesis até Apocalipse acompanharemos segunda a seqüência bíblica, a história de invocar o nome do Senhor e saberemos por que e quando o homem começou a invocar o Senhor.

Para muitos, invocar o nome do Senhor é algo inédito. Mas logo no começo, ainda na época de Adão, as pessoas já invocavam. Portanto, invocar o nome do Senhor não é uma nova invenção ou uma ordenança especial de todos os filhos de Deus, desde a antiguidade. Por toda a Bíblia, do Velho ao Novo Testamento, fala-se e ensina-se sobre essa prática, que foi totalmente restaurada pela vida igreja adequada na segunda metade do século 20.

Porque invocar?

            Porque a humanidade começou a invocar o nome do Senhor? Para obtermos a resposta precisamos conhecer um pouco da história relatada na Bíblia.

            O capítulo 2 de Gênesis nos relata que Deus fez o homem e colocou-o no Jardim do Edém. Deus disse-lhe que poderia comer livremente de toda árvore do jardim, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas no capítulo 3, Adão e Eva pecaram por desobedecer a Deus comendo da árvore proibida. Seus olhos foram abertos e, percebendo que estavam nus, fizeram para si vestimentas de folhas de figueira.


            Quando Deus lhe apareceu, ambos se esconderam envergonhados por estarem nus. Quando Adão viu que estava nu, percebeu que precisava cobrir-se; por isso fez vestimentas de folhas de figueira para si e sua mulher. Na Bíblia as vestes estão relacionadas com a justiça[1]. Isso mostra que ao perceber que era um pecador ele se cobriu com sua própria justiça. Mas passados dois ou três dias aquelas folhas secariam e ele novamente estaria nu. Portanto, aprendemos que a auto justificação não consegue cobrir nossa real condição diante de Deus.

            Sabemos disso, que fazer? Deus, então, cobriu Adão e sua mulher com peles de animal. Para se obter essa pele foi necessário que um animal fosse imolado e que seu sangue fosse derramado. Isso foi uma prefiguração de Jesus Cristo. Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira todo o pecado do mundo[2]. O Senhor Jesus morreu em lugar do homem, derramando Seu sangue precioso pelo pecado do homem, tornando-se, dessa maneira, a justiça do homem.

            Pelo fato de Adão ter dado ouvidos à sua mulher e não ao Senhor, Deus lhe disse que a terra seria maldita e produziria cardos e abrolhos; que ele comeria da erva do campo, e que em fadiga e com o suor do rosto obteria o sustento durante a sua vida.

            No primeiro e segundo versículo do capítulo 4, lemos: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher; e ela deu à luz a Caim... Depois deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador”. Ambos serviram ao Senhor, e ambos apresentaram-lhes ofertas; mas havia uma diferença entre as duas ofertas. Que diferença era essa? É importante observar aqui, que naquela época era permitido ao homem comer somente da erva do campo e do fruto das arvores. No entanto, Abel criava ovelhas. Por quê? Provavelmente, Adão contou aos seus filhos tudo o que ocorrera. Abel deve ter ficado impressionado com o relato de seu pai a respeito do animal que fora morto para dar-lhes vestes, o que solucionou o problema do pecado e justificou o homem. Por isso ele criava ovelhas para oferta no altar as primícias do seu rebanho, e a gordura desse sacrifício subia como aroma agradável a Deus; e Deus se agradou de Abel e sua oferta.

             E quanto a Caim? É provável que ele tenha guardado a palavra dita por Deus a Adão: que o homem labutaria na terra com fadiga e suor para obter o alimento. Como lemos em Gênesis 4, ele também ofertou a Deus, mas a sua oferta, que era fruto de seu trabalho na terra, não agradou a Deus. Porque Caim serviu a Deus à sua maneira. Vemos aqui um princípio importante: Deus não se agrada de que O sirvamos à nossa própria maneira. Todos devemos servi-Lo à Sua maneira. Deus quer que obedeçamos à Sua palavra – o que Ele diz devemos praticar. Não importa se alguém nos mostra que algo é de um jeito, devemos atentar e obedecer à Palavra de Deus.

            Caim irou-se muito pelo fato de Deus não ter aceitado sua oferta. Ele odiou seu irmão e matou-o. Deus então o puniu, expulsando-o de Sua presença. Longe da presença de Deus, Caim perdeu a segurança, a alegria e a paz. Contudo, diferentemente de Adão, ele continuou vivendo sem Deus.

            O homem necessita alimentar-se, alegrar-se e ter paz, e tais necessidades somente Deus pode suprir. Porém Caim e sua descendência obtiveram todas essas coisas por si mesmos. Tinham seu próprio alimento, tocavam e cantavam para a própria satisfação e protegiam-se com armas. Eles inventaram sua própria cultura. Tudo isso porque não tinham mais a Deus.

            Um dos descendentes de Caim foi o pai dos habitam e tendas e possuem gado[3], Jabal, outro foi o pai dos que tocam harpa e flauta[4], Jubal, e outro foi artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro[5], Tubalcaim. 
           
Deus foi Substituído

A descendência de Caim cantava e tocava para satisfazer à necessidade interior deles. Mas no cântico que Maria entoa, no Evangelho de Lucas, lemos: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador”. Porque Maria cantou dessa maneira? Porque Deus era sua alegria. Sua alegria não vinha pelo cantar ou tocar, mas de Deus. Também nós, se não tivermos Deus, buscaremos alegria em outras coisas para substituí-Lo. E o resultado disso será o pecado.

Antes do versículo 25 de Gênesis 4 a situação era a seguinte: Abel estava morto e Caim estava afastado da presença de Deus. Entretanto o versículo 25 nos diz: “Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu a luz a um filho, a quem pôs o nome de Sete[6]. Sete substituiu Abel, dando assim continuação a descendência de Adão, os que continuavam a depender de Deus.

Quando se começou a invocar o nome do Senhor?

No versículo 26 lemos: “A Sete nasceu-lhe um filho, o qual pôs o nome de Enos[7]: “daí se começou a invocar o nome do Senhor”.  

Porque Sete pôs em seu filho o nome de Enos e este invocou o nome do Senhor? Um dos significados do nome Enos é “aquele que é frágil”. Isso significa que também Sete ouviu a história de Adão, seu pai. Ele sabia que pelo fato de seu pai e sua mãe terem pecado ao desobedecerem a Deus, o pecado e a morte dominou sobre neles. Por isso, Deus não mais permitiu que eles tivessem acesso à árvore da vida, que representa a própria vida de Deus. Ele soube que seus pais perceberam que já não poderiam viver por eles mesmos, que eram frágeis. Então eles invocaram o nome do Senhor. E quando Enos nasceu Sete percebeu a fragilidade do homem, e, então também ele invocou o nome do Senhor. Foi a partir dessa época que a humanidade, incluindo Adão, começou a invocar o nome do Senhor.

O homem sempre se considera forte, mas no Novo Testamento vemos um homem de nome Paulo que declarou: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas... porque quando estou fraco, então sou forte” [8]. Quando o homem se sente fraco, sem alternativas, sem idéias, ele espontaneamente invoca o nome do Senhor: “Ó Senhor Jesus, sem Ti, não posso viver. Sem Ti não tenho alegria, sem Ti não tenho paz. Ó Senhor, eu preciso de Ti! Tu és o meu viver, a minha vida. Fora de Ti nada posso fazer”. Isso é o que significa invocar o nome do Senhor!

Outros exemplos no Velho Testamento

Muitos outros santos também invocaram ao Senhor. Dentre esses encontramos Noé. Assim que saiu da arca, ele levantou um altar ao Senhor[9]. Esse altar era para quê e para quem? Era para oferecer sacrifícios ao Senhor. E ao oferecê-los, Noé invocava o nome do Senhor.

Mas no capítulo 11 de Gênesis, entre Abraão e Noé, encontramos um período em que o nome do Senhor foi totalmente abandonado, esquecido.

Porque os homens abandonaram o nome do Senhor? A humanidade passou por quatro grandes quedas. A primeira grande queda foi com Adão quando comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, a qual simboliza Satanás. Assim, o pecado entrou no homem e com o pecado veio à morte[10]. Sem pecado não haveria morte. Porém, Deus imolou um animal, derramou seu sangue e cobriu o homem com sua pele, indicando que Cristo, o Cordeiro de Deus, foi morto para perdão de nossos pecados e nos justificar.

A segunda grande queda ocorreu quando Caim quis servir a Deus à sua própria maneira. A terceira queda foi quando os filhos de Deus tomaram para si as filhas dos homens[11], resultando dessa ligação os gigantes, também conhecidos como Nefilins.

Por fim, vemos a quarta grande queda. Em Gênesis 11. 1 ao 4, lemos: “Ora em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do oriente, deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Vinde façamos tijolos, e queimamo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre cujo topo chegue até aos céus, e tornemos célebre o nosso nome”. Após o dilúvio as pessoas tornaram a multiplicar-se. Dentre elas havia um homem chamado Ninrode[12]. Talvez, pelo fato de ser poderoso na terra, ele não mais quisesse que os homens invocassem o nome do Senhor e, sim, que exaltassem o nome do homem. Em Gênesis 11.4 lemos: “Portanto nessa quarta grande queda eles rejeitaram o nome do Senhor e exaltaram o nome do homem. Deus aborreceu-se muitíssimo com isso, e, como nas quedas anteriores, Ele também julgou essa situação: confundiu-lhes a linguagem, o que os obrigou a se espalharem pela terra”. A partir daí os homens deixaram de invocar o nome do Senhor e a unidade entre eles foi rompida.

Os patriarcas invocavam

Deus, então, abandonou a raça adâmica e chamou Abraão, que saiu de uma terra de adoradores de ídolos e foi para Canaã. Ao chegar ali, armou uma tenda, levantou um altar e invocou o nome do Senhor[13]. Assim, a partir de Abraão, o nome do Senhor foi novamente invocado. O invocar foi restaurado. Onde quer que Abraão chegasse ele armava uma tenda, fazia um altar e invocava o nome do Senhor.

O mesmo fez Isaque[14], Jacó e muitos outros santos do Velho Testamento. Em Gênesis 28.18,19 diz que Jacó tomou uma pedra, erigiu-a como coluna e sobre ela entornou azeite; e chamou àquele lugar de Betel. Depois de vinte anos, quando retornava da casa de seu tio, estando já amadurecido, ele passou pelo mesmo lugar, edificou ali um altar e invocou o nome do Senhor[15].

Há varias citações no Velho Testamento com respeito a invocar o nome do Senhor. O livro de Salmos e os livros proféticos indicam claramente o quanto se invocava o nome do Senhor.

Invocar para ser salvo

No livro de Joel há uma referência muito especial sobre invocar o nome do Senhor: “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizaram, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões... naqueles dias... E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo[16]. Aqui é-nos dito que poderemos ter visões, profetizar, curar. Porém, para ser salvos, a única maneira é invocar o nome do Senhor. Não podemos pensar que seremos salvos por fazer muitas coisas para Deus. Não. Deus não deseja que façamos nada para sermos salvos. Tudo o que precisamos fazer é invocar o Seu nome e confessar os nossos pecados; assim seremos salvos[17].

Invocar no Novo Testamento

Quando chegamos ao Novo Testamento observamos que invocar o nome do Senhor é uma prática dos seguidores de Cristo. Entre os que invocam encontramos:

Os santos no Pentecostes

No capítulo 2 de Atos lemos sobre a gloriosa experiência de Pentecostes. O Espírito Santo desceu sobre os que “estavam reunidos no mesmo lugar... E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles”[18].  Nesse momento cada um dos que estavam ali começou a falar. A partir de então todos invocavam o nome do Senhor. Pedro passou a pregar o evangelho às pessoas que tinham vindo ver o que ocorrera, que tiveram medo e lhe perguntaram o que deveriam fazer. Pedro citou-lhes o profeta Joel: “e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Todos creram e invocaram o nome do Senhor. Naquele dia, cerca de três mil pessoas creram, invocando o nome do Senhor; e em Atos 4, vemos quase cinco mil pessoas crendo e invocando o Nome.

Estevão

Em Atos 7.59 vemos Estevão, um santo as igreja em Jerusalém, também invocando o nome do Senhor: “E apedrejaram a Estevão que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” 

Saulo e os Crentes

Saulo de Tarso era um perseguidor dos cristãos[19]. Ele tinha autorização dos principais sacerdotes para prender aqueles que invocavam o nome do Senhor Jesus[20]. Mais tarde, ao ser salvo, o próprio Paulo foi batizado, invocando o nome do Senhor[21].

As igrejas

Na primeira Epístola aos Coríntios 1.2, lemos: “À igreja de Deus que esta em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. Paulo escreveu não só aos coríntios, mas a todos aqueles que invocavam o nome do Senhor. Isso indica que todas as igrejas do primeiro século d.C. invocavam o nome Seu nome.

No capítulo 12 de Atos, Paulo disse aos coríntios que antes de se converterem ao Senhor, eles estavam acostumados a adorar a ídolos mudos[22], mas agora deveriam aprender a falar com o Deus que estava neles, porque o Senhor é um Deus que fala. Mostrou-lhes que o requisito para ser espiritual não é ter eloqüência para pregar o evangelho ou liberar mensagens, mas é que ao invocar o nome do Senhor isso é feito pelo Espírito Santo. Seja você quem for, não importa seu grau de instrução, se invocar o nome do Senhor, você será levado para a esfera espiritual e será uma pessoa verdadeiramente espiritual.

Quem crê, invoca

Algumas pessoas questionam o invocar o nome do Senhor. Tais pessoas dizem que nem sempre o Senhor reconhece o invocar de um irmão. Isso dizem baseados em Mateus 7.22,23: “Muitos, naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci”.

Para esclarecer essa questão, leiamos Romanos 10.9-13: “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. porquanto a escritura diz: Todo aquele que crê não será confundido. Pois não distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Uma vez que você creia com o coração e confesse com a boca o nome do Senhor Jesus, então será salvo. Portanto, quem não crê, só consegue falar “Senhor, Senhor”, e isso Deus não reconhecerá.

Em 2 Timóteo 2.19 é nos dito que o Senhor conhece os que Lhe pertencem. Por quê? Porque os que pertencem ao Senhor são pessoas que por meio do invocar o Seu nome, apartam-se da iniqüidade, tornando-se vasos de honra. Quando seguimos a justiça, a fé, o amor e a paz com os que de coração puro, invocam o Senhor[23], somos santificados e tornamo-nos vasos de honra.

As igrejas de Apocalipse

No livro de Apocalipse, capítulos 2 e 3, encontramos sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.

A igreja em Éfeso, representando a igreja do segundo século, invocava o nome do Senhor. A igreja em Esmirna, representante do segundo, terceiro e quarto século, também tinha essa prática. Ela foi perseguida e muitos santos foram martirizados.

A terceira igreja é Pérgamo. A princípio, a estratégia de Satanás era martirizar os cristãos. Porém, quanto mais os cristãos eram mortos, mais eles se multiplicavam. Satanás percebeu, então, que este não era o caminho mais estratégico; por isso mudou de tática, instigando o imperador Constantino a exaltar o cristianismo unindo-se a ele, o que resultou no casamento da igreja com o mundo[24].

            Em Apocalipse 2.13 lemos: “E que conservas o Meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita”. Ainda em Pérgamo, até a morte de Antipas, as pessoas invocam o nome do Senhor. Mas a partir dessa época ninguém mais teve essa prática.

            A quarta igreja, Tiatira, é a representante do século quinto ao vinte. Ela foi dominada por um sistema idólatra, e por isso foi comparada a Jezabel. Deus a repreendeu.

            A quinta igreja foi Sardes, cujo nome significa “restauração”. Contudo ela só tinha o nome, mas não a realidade de restauração[25]. Ela não restaurou a prática de invocar o nome do Senhor por mais de quinze séculos.

            Surgiu então a sexta igreja - Filadélfia. No versículo 8 lemos: “Conheço as tuas obras... tens pouca força, entretanto guardaste  a Minha palavra, e não negaste o Meu nome”. Finalmente em Filadélfia tanto a palavra como o invocar o nome do Senhor foram totalmente restaurados. Para essa igreja o Senhor não tem palavras de repreensão, mas somente de louvor.

            Hoje estamos vivendo na época de Filadélfia, por isso invocamos o nome do Senhor e guardamos a Sua palavra[26]. Se formos perseguidos porque O invocamos, não devemos temer, pois o Senhor deseja que O invoquemos. Não precisamos elaborar métodos, simplesmente invocamos: “Senhor Jesus, Tu é amável. Eu preciso de Ti. Não consigo viver, nem me alegrar ou defender-me sem Ti. Tu és a minha vida. Ó Senhor Jesus!

Se por algum motivo não podemos invocar o nome do Senhor em voz alta, devemos fazê-lo em nosso interior. Em tudo o que fizermos e em todo lugar podemos invocar o nome do Senhor.

Alguns não concordam com isso e dizem que podem fazer tudo por si mesmos. São os da descendência de Caim, que não necessitam de Deus para viver, alegrar-se ou ter paz. Mas, e quanto a nós? Será que não necessitamos de Deus? Somos frágeis mortais e sempre necessitamos de Deus. Somos dependentes de Deus; por isso invocamos o Seu nome. Esta é a situação normal do ser humano.

Porque o homem parou de invocar o nome do Senhor? Pela perturbação causada por Satanás. Ele tenta impedir-nos de invocar o nome do Senhor. Quando o homem se acha capaz de fazer tudo por si mesmo, começa a exaltar o seu próprio nome. Mas agora no caminho da restauração da igreja, em Filadélfia, toda a palavra esta sendo restaurada. Portanto, a questão de invocar o nome do Senhor precisa ser ampla e totalmente restaurada por todos nós. Agradecemos ao Senhor Jesus porque em nossos dias essa prática foi restaurada. Que sejamos conhecidos como aqueles que invocam o nome do Senhor Jesus, exaltando dessa forma o Seu nome e ajudando os outros a invocá-Lo.
  
Invocar o nome do Senhor é uma prática que começou na época de Adão, e é a marca registrada do homem que depende de Deus.

De Gênesis a Apocalipse fica evidente que todos os que invocam o nome do Senhor confiam Nele, dependem  Dele, e Deus os atende.

Que seja esta a sua experiência, após a leitura deste estudo!



[1] Apocalipse 19.8.
[2] João 1.19; Apocalipse 13.8.
[3] Gênesis 4.20 – Jabal.
[4] Gênesis 4.21 – Jubal.
[5] Gênesis 4.22 – Tubalcaim.
[6] Sete significa “Substituição”. 
[7] Enos significa “Homem”.
[8] 2 Coríntios 12.9,10.
[9] Gênesis 8.19-21a.
[10] Romanos 5.12.
[11] Gênesis 6.1-4.
[12] Gênesis 10.8-12. A expressão “filhos de Deus” tem sido interpretada aqui em referência ou a anjos ou a seres humanos. Em textos como Jó 1.6 e 2.1, refere-se a anjos, e talvez também em Salmos 29.1 (em que é traduzida por “poderosos”). Alguns intérpretes também recorreram a Judas 1.6,7 (bem como aos escritos judaicos) para associar a expressão aos anjos. Para outros, no entanto, o casamento misto e a coabitação entre anjos e seres humanos, embora sejam comumente mencionados em mitologias antigas, são certamente excluídos pela própria natureza da ordem criada (Gênesis 1. Veja citação de Jesus a esse respeito: Mt 22.30; Mc 12.25; Lc 20.35,36). Em outros contextos, expressões equivalentes a “filhos de Deus” muitas vezes se referem a seres humanos, embora em contextos bem diferentes do que aqui temos (Dt 14.1; 32.5; Sl 73.15; Is 43.6; Os 1.10; 11.1; Lc 3.38; 1 Jo 3.1,2,10). “Filhos de Deus possivelmente se refere a homens piedosos, e “filhas dos homens” a mulheres pecaminosas (é significativo que não sejam chamadas de “filhas de Deus”), provavelmente da linhagem ímpia de Caim. Nesse caso, o contexto faz crer que os V.1 e 2 dizem respeito ao casamento misto entre os seteístas (“filhos de Deus”) do cap. 5 com as caimitas (“filhas dos homens”) do cap. 4, o que revela uma interrupção na separação entre os dois grupos. Outra hipótese aparentemente digna de confiança é que “filhos de Deus” refere-se a personagens da realeza (os reis estavam estreitamente associados aos deuses no antigo Oriente Médio), que, com sua soberba, perpetuaram e agravaram o estilo de vida corrupto de Lameque, filho de Caim (praticamente uma personagem régia) e estabeleceram para si mesmos haréns reais.
[13] Gênesis 12.7,8.
[14] Gênesis 25.26.
[15] Gênesis 35.6,7,14.
[16] Joel 2.28,29,32.
[17] Romanos 10.8-13.
[18] Atos 2.1-3.
[19] Atos 8.1-3.
[20] Atos 9.1-2.
[21] Atos 9.3-18; 22.16.
[22] Atos 12.2.
[23] 2 Timóteo 2.19-22.
[24] 313 d.C.
[25] Apocalipse 3.1.
[26] Apocalipse 3.8.

Digitado por Elton S Pereira

6 comentários:

  1. Gênesis IV,26
    A tradução correta é:

    "Então os homens principiaram a chamar a si mesmo Jeová"

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  2. Hoje,mais uma vez, pude experimentar a eficácia do invocar o nome do Senhor. Realmente, todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo. Salvo de sua tristeza, de seu desânimo, de sua angústia, enfim, salvo das tribulações do nosso viver humano. Louvado seja o Senhor,OH!SENHOR JESUS!

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  3. Ótimo estudo!
    Certamente usarei como base pra falar sobre "invocar o nome de Deus".

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  4. Muito bom hoje estava meditando sobre invocar o nome do Senhor,aqui em Genesis,fiz a pesquisa,e para minha surpresa e para a glória de Deus,alguém escreveu o que eu estava meditando Deus abençoe.Deus seja louvado.

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  5. Paz de Jesus Cristo esteja convosco. Nosso bom Pastor é manso e fiel, é através de suas obras que conhecemos o verdadeiro Messias. Que pensemos sobre todos os seus ensinamentos, e busquemos, para aprendermos cada vez mais de seu amor. Amém.

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