Invocar
o nome do Senhor não é algo recente. Os homens dos tempos mais antigos já
tinham essa prática. De Gênesis até Apocalipse acompanharemos segunda a
seqüência bíblica, a história de invocar o nome do Senhor e saberemos por que e
quando o homem começou a invocar o Senhor.
Para
muitos, invocar o nome do Senhor é algo inédito. Mas logo no começo, ainda na
época de Adão, as pessoas já invocavam. Portanto, invocar o nome do Senhor não
é uma nova invenção ou uma ordenança especial de todos os filhos de Deus, desde
a antiguidade. Por toda a Bíblia, do Velho ao Novo Testamento, fala-se e
ensina-se sobre essa prática, que foi totalmente restaurada pela vida igreja
adequada na segunda metade do século 20.
Porque
invocar?
Porque a humanidade começou a
invocar o nome do Senhor? Para obtermos a resposta precisamos conhecer um pouco
da história relatada na Bíblia.
O capítulo 2 de Gênesis nos relata
que Deus fez o homem e colocou-o no Jardim do Edém. Deus disse-lhe que poderia
comer livremente de toda árvore do jardim, exceto da árvore do conhecimento do
bem e do mal. Mas no capítulo 3, Adão e Eva pecaram por desobedecer a Deus
comendo da árvore proibida. Seus olhos foram abertos e, percebendo que estavam
nus, fizeram para si vestimentas de folhas de figueira.
Quando Deus lhe apareceu, ambos se
esconderam envergonhados por estarem nus. Quando Adão viu que estava nu,
percebeu que precisava cobrir-se; por isso fez vestimentas de folhas de
figueira para si e sua mulher. Na Bíblia as vestes estão relacionadas com a
justiça[1].
Isso mostra que ao perceber que era um pecador ele se cobriu com sua própria
justiça. Mas passados dois ou três dias aquelas folhas secariam e ele novamente
estaria nu. Portanto, aprendemos que a auto justificação não consegue cobrir
nossa real condição diante de Deus.
Sabemos disso, que fazer? Deus,
então, cobriu Adão e sua mulher com peles de animal. Para se obter essa pele
foi necessário que um animal fosse imolado e que seu sangue fosse derramado.
Isso foi uma prefiguração de Jesus Cristo. Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira
todo o pecado do mundo[2]. O
Senhor Jesus morreu em lugar do homem, derramando Seu sangue precioso pelo
pecado do homem, tornando-se, dessa maneira, a justiça do homem.
Pelo fato de Adão ter dado ouvidos à
sua mulher e não ao Senhor, Deus lhe disse que a terra seria maldita e
produziria cardos e abrolhos; que ele comeria da erva do campo, e que em fadiga
e com o suor do rosto obteria o sustento durante a sua vida.
No primeiro e segundo versículo do
capítulo 4, lemos: “Coabitou o homem com
Eva, sua mulher; e ela deu à luz a Caim... Depois deu à luz a Abel, seu irmão.
Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador”. Ambos serviram ao Senhor, e
ambos apresentaram-lhes ofertas; mas havia uma diferença entre as duas ofertas.
Que diferença era essa? É importante observar aqui, que naquela época era
permitido ao homem comer somente da erva do campo e do fruto das arvores. No
entanto, Abel criava ovelhas. Por quê? Provavelmente, Adão contou aos seus
filhos tudo o que ocorrera. Abel deve ter ficado impressionado com o relato de
seu pai a respeito do animal que fora morto para dar-lhes vestes, o que
solucionou o problema do pecado e justificou o homem. Por isso ele criava
ovelhas para oferta no altar as primícias do seu rebanho, e a gordura desse
sacrifício subia como aroma agradável a Deus; e Deus se agradou de Abel e sua
oferta.
E quanto a Caim? É provável que ele tenha
guardado a palavra dita por Deus a Adão: que o homem labutaria na terra com
fadiga e suor para obter o alimento. Como lemos em Gênesis 4, ele também
ofertou a Deus, mas a sua oferta, que era fruto de seu trabalho na terra, não
agradou a Deus. Porque Caim serviu a Deus à sua maneira. Vemos aqui um princípio
importante: Deus não se agrada de que O sirvamos à nossa própria maneira. Todos
devemos servi-Lo à Sua maneira. Deus quer que obedeçamos à Sua palavra – o que
Ele diz devemos praticar. Não importa se alguém nos mostra que algo é de um
jeito, devemos atentar e obedecer à Palavra de Deus.
Caim irou-se muito pelo fato de Deus
não ter aceitado sua oferta. Ele odiou seu irmão e matou-o. Deus então o puniu,
expulsando-o de Sua presença. Longe da presença de Deus, Caim perdeu a
segurança, a alegria e a paz. Contudo, diferentemente de Adão, ele continuou
vivendo sem Deus.
O homem necessita alimentar-se,
alegrar-se e ter paz, e tais necessidades somente Deus pode suprir. Porém Caim
e sua descendência obtiveram todas essas coisas por si mesmos. Tinham seu
próprio alimento, tocavam e cantavam para a própria satisfação e protegiam-se
com armas. Eles inventaram sua própria cultura. Tudo isso porque não tinham
mais a Deus.
Um dos descendentes de Caim foi o
pai dos habitam e tendas e possuem gado[3], Jabal,
outro foi o pai dos que tocam harpa e flauta[4],
Jubal, e outro foi artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro[5],
Tubalcaim.
Deus foi
Substituído
A
descendência de Caim cantava e tocava para satisfazer à necessidade interior
deles. Mas no cântico que Maria entoa, no Evangelho de Lucas, lemos: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu
espírito se alegrou em Deus, meu salvador”. Porque Maria cantou dessa
maneira? Porque Deus era sua alegria. Sua alegria não vinha pelo cantar ou
tocar, mas de Deus. Também nós, se não tivermos Deus, buscaremos alegria em
outras coisas para substituí-Lo. E o resultado disso será o pecado.
Antes
do versículo 25 de Gênesis 4 a situação era a seguinte: Abel estava morto e Caim
estava afastado da presença de Deus. Entretanto o versículo 25 nos diz: “Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela
deu a luz a um filho, a quem pôs o nome de Sete” [6].
Sete substituiu Abel, dando assim continuação a descendência de Adão, os que
continuavam a depender de Deus.
Quando se
começou a invocar o nome do Senhor?
No
versículo 26 lemos: “A Sete nasceu-lhe um filho, o qual pôs o nome de Enos[7]: “daí se começou a invocar o nome do Senhor”.
Porque
Sete pôs em seu filho o nome de Enos e este invocou o nome do Senhor? Um dos
significados do nome Enos é “aquele que é
frágil”. Isso significa que também Sete ouviu a história de Adão, seu pai.
Ele sabia que pelo fato de seu pai e sua mãe terem pecado ao desobedecerem a
Deus, o pecado e a morte dominou sobre neles. Por isso, Deus não mais permitiu
que eles tivessem acesso à árvore da vida, que representa a própria vida de
Deus. Ele soube que seus pais perceberam que já não poderiam viver por eles
mesmos, que eram frágeis. Então eles invocaram o nome do Senhor. E quando Enos
nasceu Sete percebeu a fragilidade do homem, e, então também ele invocou o nome
do Senhor. Foi a partir dessa época que a humanidade, incluindo Adão, começou a
invocar o nome do Senhor.
O
homem sempre se considera forte, mas no Novo Testamento vemos um homem de nome
Paulo que declarou: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas...
porque quando estou fraco, então sou forte” [8].
Quando o homem se sente fraco, sem alternativas, sem idéias, ele
espontaneamente invoca o nome do Senhor: “Ó
Senhor Jesus, sem Ti, não posso viver. Sem Ti não tenho alegria, sem Ti não
tenho paz. Ó Senhor, eu preciso de Ti! Tu és o meu viver, a minha vida. Fora de
Ti nada posso fazer”. Isso é o que significa invocar o nome do Senhor!
Outros
exemplos no Velho Testamento
Muitos
outros santos também invocaram ao Senhor. Dentre esses encontramos Noé. Assim
que saiu da arca, ele levantou um altar ao Senhor[9].
Esse altar era para quê e para quem? Era para oferecer sacrifícios ao Senhor. E
ao oferecê-los, Noé invocava o nome do Senhor.
Mas
no capítulo 11 de Gênesis, entre Abraão e Noé, encontramos um período em que o
nome do Senhor foi totalmente abandonado, esquecido.
Porque
os homens abandonaram o nome do Senhor? A humanidade passou por quatro grandes
quedas. A primeira grande queda foi com Adão quando comeu da árvore do conhecimento
do bem e do mal, a qual simboliza Satanás. Assim, o pecado entrou no homem e
com o pecado veio à morte[10].
Sem pecado não haveria morte. Porém, Deus imolou um animal, derramou seu sangue
e cobriu o homem com sua pele, indicando que Cristo, o Cordeiro de Deus, foi
morto para perdão de nossos pecados e nos justificar.
A
segunda grande queda ocorreu quando Caim quis servir a Deus à sua própria maneira.
A terceira queda foi quando os filhos de Deus tomaram para si as filhas dos
homens[11],
resultando dessa ligação os gigantes, também conhecidos como Nefilins.
Por
fim, vemos a quarta grande queda. Em Gênesis 11. 1 ao 4, lemos: “Ora em toda a terra havia apenas uma
linguagem e uma só maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do oriente,
deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali. E disseram uns aos
outros: Vinde façamos tijolos, e queimamo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de
pedra, e o betume, de argamassa. disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma
cidade, e uma torre cujo topo chegue até aos céus, e tornemos célebre o nosso
nome”. Após o dilúvio as pessoas tornaram a multiplicar-se. Dentre elas
havia um homem chamado Ninrode[12].
Talvez, pelo fato de ser poderoso na terra, ele não mais quisesse que os homens
invocassem o nome do Senhor e, sim, que exaltassem o nome do homem. Em Gênesis
11.4 lemos: “Portanto nessa quarta grande
queda eles rejeitaram o nome do Senhor e exaltaram o nome do homem. Deus
aborreceu-se muitíssimo com isso, e, como nas quedas anteriores, Ele também
julgou essa situação: confundiu-lhes a linguagem, o que os obrigou a se
espalharem pela terra”. A partir daí os homens deixaram de invocar o nome
do Senhor e a unidade entre eles foi rompida.
Os
patriarcas invocavam
Deus,
então, abandonou a raça adâmica e chamou Abraão, que saiu de uma terra de
adoradores de ídolos e foi para Canaã. Ao chegar ali, armou uma tenda, levantou
um altar e invocou o nome do Senhor[13].
Assim, a partir de Abraão, o nome do Senhor foi novamente invocado. O invocar
foi restaurado. Onde quer que Abraão chegasse ele armava uma tenda, fazia um
altar e invocava o nome do Senhor.
O
mesmo fez Isaque[14],
Jacó e muitos outros santos do Velho Testamento. Em Gênesis 28.18,19 diz que
Jacó tomou uma pedra, erigiu-a como coluna e sobre ela entornou azeite; e
chamou àquele lugar de Betel. Depois de vinte anos, quando retornava da casa de
seu tio, estando já amadurecido, ele passou pelo mesmo lugar, edificou ali um
altar e invocou o nome do Senhor[15].
Há
varias citações no Velho Testamento com respeito a invocar o nome do Senhor. O
livro de Salmos e os livros proféticos indicam claramente o quanto se invocava
o nome do Senhor.
Invocar para
ser salvo
No
livro de Joel há uma referência muito especial sobre invocar o nome do Senhor:
“E acontecerá depois que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizaram, vossos
velhos sonharão, e vossos jovens terão visões... naqueles dias... E acontecerá
que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” [16].
Aqui é-nos dito que poderemos ter visões, profetizar, curar. Porém, para ser
salvos, a única maneira é invocar o nome do Senhor. Não podemos pensar que
seremos salvos por fazer muitas coisas para Deus. Não. Deus não deseja que
façamos nada para sermos salvos. Tudo o que precisamos fazer é invocar o Seu
nome e confessar os nossos pecados; assim seremos salvos[17].
Invocar no
Novo Testamento
Quando
chegamos ao Novo Testamento observamos que invocar o nome do Senhor é uma
prática dos seguidores de Cristo. Entre os que invocam encontramos:
Os santos no
Pentecostes
No
capítulo 2 de Atos lemos sobre a gloriosa experiência de Pentecostes. O
Espírito Santo desceu sobre os que “estavam
reunidos no mesmo lugar... E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como
de fogo, e pousou uma sobre cada um deles”[18]. Nesse momento cada um dos que estavam ali
começou a falar. A partir de então todos invocavam o nome do Senhor. Pedro
passou a pregar o evangelho às pessoas que tinham vindo ver o que ocorrera, que
tiveram medo e lhe perguntaram o que deveriam fazer. Pedro citou-lhes o profeta
Joel: “e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
Todos creram e invocaram o nome do Senhor. Naquele dia, cerca de três mil
pessoas creram, invocando o nome do Senhor; e em Atos 4, vemos quase cinco mil
pessoas crendo e invocando o Nome.
Estevão
Em
Atos 7.59 vemos Estevão, um santo as igreja em Jerusalém, também invocando o
nome do Senhor: “E apedrejaram a Estevão
que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!”
Saulo e os
Crentes
Saulo
de Tarso era um perseguidor dos cristãos[19].
Ele tinha autorização dos principais sacerdotes para prender aqueles que
invocavam o nome do Senhor Jesus[20].
Mais tarde, ao ser salvo, o próprio Paulo foi batizado, invocando o nome do
Senhor[21].
As igrejas
Na
primeira Epístola aos Coríntios 1.2, lemos: “À igreja de Deus que esta em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus,
chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. Paulo escreveu não só aos
coríntios, mas a todos aqueles que invocavam o nome do Senhor. Isso indica que
todas as igrejas do primeiro século d.C. invocavam o nome Seu nome.
No
capítulo 12 de Atos, Paulo disse aos coríntios que antes de se converterem ao Senhor,
eles estavam acostumados a adorar a ídolos mudos[22],
mas agora deveriam aprender a falar com o Deus que estava neles, porque o
Senhor é um Deus que fala. Mostrou-lhes que o requisito para ser espiritual não
é ter eloqüência para pregar o evangelho ou liberar mensagens, mas é que ao
invocar o nome do Senhor isso é feito pelo Espírito Santo. Seja você quem for,
não importa seu grau de instrução, se invocar o nome do Senhor, você será
levado para a esfera espiritual e será uma pessoa verdadeiramente espiritual.
Quem crê,
invoca
Algumas
pessoas questionam o invocar o nome do Senhor. Tais pessoas dizem que nem
sempre o Senhor reconhece o invocar de um irmão. Isso dizem baseados em Mateus
7.22,23: “Muitos, naquele dia hão de
dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e
em Teu nome não expelimos demônios? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos
conheci”.
Para
esclarecer essa questão, leiamos Romanos 10.9-13: “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres
que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê
para a justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. porquanto a
escritura diz: Todo aquele que crê não será confundido. Pois não distinção
entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com
todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo”. Uma vez que você creia com o coração e confesse com a boca o nome
do Senhor Jesus, então será salvo. Portanto, quem não crê, só consegue falar “Senhor, Senhor”, e isso Deus não reconhecerá.
Em
2 Timóteo 2.19 é nos dito que o Senhor conhece os que Lhe pertencem. Por quê?
Porque os que pertencem ao Senhor são pessoas que por meio do invocar o Seu
nome, apartam-se da iniqüidade, tornando-se vasos de honra. Quando seguimos a
justiça, a fé, o amor e a paz com os que de coração puro, invocam o Senhor[23],
somos santificados e tornamo-nos vasos de honra.
As igrejas
de Apocalipse
No
livro de Apocalipse, capítulos 2 e 3, encontramos sete igrejas: Éfeso, Esmirna,
Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.
A
igreja em Éfeso, representando a igreja do segundo século, invocava o nome do
Senhor. A igreja em Esmirna, representante do segundo, terceiro e quarto
século, também tinha essa prática. Ela foi perseguida e muitos santos foram
martirizados.
A
terceira igreja é Pérgamo. A princípio, a estratégia de Satanás era martirizar
os cristãos. Porém, quanto mais os cristãos eram mortos, mais eles se
multiplicavam. Satanás percebeu, então, que este não era o caminho mais
estratégico; por isso mudou de tática, instigando o imperador Constantino a
exaltar o cristianismo unindo-se a ele, o que resultou no casamento da igreja
com o mundo[24].
Em Apocalipse 2.13 lemos: “E que conservas o Meu nome, e não negaste a
minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi
morto entre vós, onde Satanás habita”. Ainda em Pérgamo, até a morte de
Antipas, as pessoas invocam o nome do Senhor. Mas a partir dessa época ninguém
mais teve essa prática.
A quarta igreja, Tiatira, é a
representante do século quinto ao vinte. Ela foi dominada por um sistema
idólatra, e por isso foi comparada a Jezabel. Deus a repreendeu.
A quinta igreja foi Sardes, cujo
nome significa “restauração”. Contudo
ela só tinha o nome, mas não a realidade de restauração[25].
Ela não restaurou a prática de invocar o nome do Senhor por mais de quinze
séculos.
Surgiu então a sexta igreja -
Filadélfia. No versículo 8 lemos: “Conheço
as tuas obras... tens pouca força, entretanto guardaste a Minha palavra, e não negaste o Meu nome”.
Finalmente em Filadélfia tanto a palavra como o invocar o nome do Senhor foram
totalmente restaurados. Para essa igreja o Senhor não tem palavras de
repreensão, mas somente de louvor.
Hoje estamos vivendo na época de
Filadélfia, por isso invocamos o nome do Senhor e guardamos a Sua palavra[26].
Se formos perseguidos porque O invocamos, não devemos temer, pois o Senhor
deseja que O invoquemos. Não precisamos elaborar métodos, simplesmente invocamos:
“Senhor Jesus, Tu é amável. Eu preciso de
Ti. Não consigo viver, nem me alegrar ou defender-me sem Ti. Tu és a minha
vida. Ó Senhor Jesus!”
Se
por algum motivo não podemos invocar o nome do Senhor em voz alta, devemos
fazê-lo em nosso interior. Em tudo o que fizermos e em todo lugar podemos
invocar o nome do Senhor.
Alguns
não concordam com isso e dizem que podem fazer tudo por si mesmos. São os da
descendência de Caim, que não necessitam de Deus para viver, alegrar-se ou ter
paz. Mas, e quanto a nós? Será que não necessitamos de Deus? Somos frágeis
mortais e sempre necessitamos de Deus. Somos dependentes de Deus; por isso
invocamos o Seu nome. Esta é a situação normal do ser humano.
Porque
o homem parou de invocar o nome do Senhor? Pela perturbação causada por
Satanás. Ele tenta impedir-nos de invocar o nome do Senhor. Quando o homem se
acha capaz de fazer tudo por si mesmo, começa a exaltar o seu próprio nome. Mas
agora no caminho da restauração da igreja, em Filadélfia, toda a palavra esta
sendo restaurada. Portanto, a questão de invocar o nome do Senhor precisa ser
ampla e totalmente restaurada por todos nós. Agradecemos ao Senhor Jesus porque
em nossos dias essa prática foi restaurada. Que sejamos conhecidos como aqueles
que invocam o nome do Senhor Jesus, exaltando dessa forma o Seu nome e ajudando
os outros a invocá-Lo.
Invocar
o nome do Senhor é uma prática que começou na época de Adão, e é a marca
registrada do homem que depende de Deus.
De
Gênesis a Apocalipse fica evidente que todos os que invocam o nome do Senhor
confiam Nele, dependem Dele, e Deus os
atende.
Que
seja esta a sua experiência, após a leitura deste estudo!
[1]
Apocalipse 19.8.
[2]
João 1.19; Apocalipse 13.8.
[3]
Gênesis 4.20 – Jabal.
[4]
Gênesis 4.21 – Jubal.
[5]
Gênesis 4.22 – Tubalcaim.
[6]
Sete significa “Substituição”.
[7]
Enos significa “Homem”.
[8] 2
Coríntios 12.9,10.
[9]
Gênesis 8.19-21a.
[10]
Romanos 5.12.
[11]
Gênesis 6.1-4.
[12]
Gênesis 10.8-12. A expressão “filhos de Deus” tem sido interpretada aqui em
referência ou a anjos ou a seres humanos. Em textos como Jó 1.6 e 2.1,
refere-se a anjos, e talvez também em Salmos 29.1 (em que é traduzida por
“poderosos”). Alguns intérpretes também recorreram a Judas 1.6,7 (bem como aos
escritos judaicos) para associar a expressão aos anjos. Para outros, no
entanto, o casamento misto e a coabitação entre anjos e seres humanos, embora
sejam comumente mencionados em mitologias antigas, são certamente excluídos
pela própria natureza da ordem criada (Gênesis 1. Veja citação de Jesus a esse
respeito: Mt 22.30; Mc 12.25; Lc 20.35,36). Em outros contextos, expressões
equivalentes a “filhos de Deus” muitas vezes se referem a seres humanos, embora
em contextos bem diferentes do que aqui temos (Dt 14.1; 32.5; Sl 73.15; Is
43.6; Os 1.10; 11.1; Lc 3.38; 1 Jo 3.1,2,10). “Filhos de Deus possivelmente se
refere a homens piedosos, e “filhas dos homens” a mulheres pecaminosas (é
significativo que não sejam chamadas de “filhas de Deus”), provavelmente da
linhagem ímpia de Caim. Nesse caso, o contexto faz crer que os V.1 e 2 dizem
respeito ao casamento misto entre os seteístas (“filhos de Deus”) do cap. 5 com
as caimitas (“filhas dos homens”) do cap. 4, o que revela uma interrupção na
separação entre os dois grupos. Outra hipótese aparentemente digna de confiança
é que “filhos de Deus” refere-se a personagens da realeza (os reis estavam
estreitamente associados aos deuses no antigo Oriente Médio), que, com sua soberba,
perpetuaram e agravaram o estilo de vida corrupto de Lameque, filho de Caim
(praticamente uma personagem régia) e estabeleceram para si mesmos haréns
reais.
[13]
Gênesis 12.7,8.
[14]
Gênesis 25.26.
[15]
Gênesis 35.6,7,14.
[16]
Joel 2.28,29,32.
[17]
Romanos 10.8-13.
[18] Atos
2.1-3.
[19]
Atos 8.1-3.
[20]
Atos 9.1-2.
[21]
Atos 9.3-18; 22.16.
[22]
Atos 12.2.
[23] 2
Timóteo 2.19-22.
[24]
313 d.C.
[25]
Apocalipse 3.1.
Gênesis IV,26
ResponderExcluirA tradução correta é:
"Então os homens principiaram a chamar a si mesmo Jeová"
Hoje,mais uma vez, pude experimentar a eficácia do invocar o nome do Senhor. Realmente, todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo. Salvo de sua tristeza, de seu desânimo, de sua angústia, enfim, salvo das tribulações do nosso viver humano. Louvado seja o Senhor,OH!SENHOR JESUS!
ResponderExcluirÓtimo estudo!
ResponderExcluirCertamente usarei como base pra falar sobre "invocar o nome de Deus".
Muito bom hoje estava meditando sobre invocar o nome do Senhor,aqui em Genesis,fiz a pesquisa,e para minha surpresa e para a glória de Deus,alguém escreveu o que eu estava meditando Deus abençoe.Deus seja louvado.
ResponderExcluirShow!
ResponderExcluirPaz de Jesus Cristo esteja convosco. Nosso bom Pastor é manso e fiel, é através de suas obras que conhecemos o verdadeiro Messias. Que pensemos sobre todos os seus ensinamentos, e busquemos, para aprendermos cada vez mais de seu amor. Amém.
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